Friday, February 27, 2004

Chegou de viagem. Deixou o frio alemao para tras torcendo pelo sol de sua terra e pela volta as aulas.
Quando chegou lembrou-se que vivia na terra da garoa. O frio germanico ficara para tras, mas nao encontraria calor tao rapidamente. Ja a volta as aulas...ah...essa sim seria certeira.
Entrou na sala. Barba feita com poucos cortes. Casaco novo vindo de fora. Gel no cabelo. Ares de estou mudado. Saudacoes diversas. Menos uma. Procurou com os olhos e quando nao podia mais aguentar, perguntou pela colega. Mudou de faculdade.

Thursday, February 26, 2004

E depois da Mancha subir, da Gaviões cair, de tantos zuzubabas, poeiras, coqueiros e músicas com três palavras e duas onomatopéias, torceremos para o ano começar.
O Carnaval se foi, mas a chuva ficou. Isso para aqueles que não escaparam do cinza em qualquer paraíso ensolarado e cheio de música do sul ou nordeste.
Foi tudo psicológico. Nada de Barney ou de Lumbrigo. Nada de fotos e nada de aborto.
Melhor assim. Já tenho pecados demais em meus ombros cristãos.

Friday, February 20, 2004

Momento merchandising.
Aqui embaixo do Pelourinho está rolando uma promoção da nova Kaiser. Eles chamam de beerstation, mas é um caminhão de cerveja mesmo. Tem umas bombas, mulatas e bateria de escola de samba.
Claro que eu experimentei, ou melhor, degustei a tal. Degustei uma, duas, três, quatro vezes. Eu, que não sou uma apreciadora da cevada, aprovei.
Cansaco. Parece ate que estou na quarta-feira de Cinzas.

Tuesday, February 17, 2004

Acabou de me ocorrer que hoje é aniversário da Guevara.
Melindrosa, havaiana, cigana, toureira, boba da corte e arqueira. Essas eu me lembro bem. A pior foi a de boba da corte. Se não me engano, eram sessenta e quatro guizos numa fantasia preta e dourada. E eu voltando do salão as seis da manhã tentando não fazer barulho ao entrar em casa, os guizos chacoalhando e meu cachorro latindo desesperadamente.
A de cigana marcou uma passagem. Meu primeiro Carnaval a noite. Arqueira, outra passagem. Meu último Carnaval no salão.
E hoje eu só quero saber de aproveitar o feriado longe do barulho.

Monday, February 16, 2004

Mas meu fim de semana não foi só de coisas escatológicas. Fui ver o Picasso na Oca. E se já não bastasse a referência residencial, me sentí num programa de índio. Quanta gente mal-educada! Dezenas de pessoas prestes a, literalmente, babar nos quadros.
Ainda sim vale a pena ver um pouco da expressão daquele tarado genial.
Uma segunda a mais e um berne a menos. Aqui vamos nós.
Vejam vocês que minha incursão a vida rústica do campo, feita ainda nas minhas férias, resultou em algo mais do que fotos.
No sábado, seguindo todos as recomendações "folclóricas", minha mãe colocou bacon na tal picada de quatro semanas. Fez um curativo e fui dormir. No domingo, logo ao acordar, retiramos o curativo e o bacon e quem estava dando uma olhadinha na situação? O bicho horroroso. Minha mãe fez uma mega pressão na minha perna e depois de alguma dor e de alguns segundos ele veio a tona. Uma nhaca nojenta e bem maior do que eu podia supor. Sentí um mal estar enorme e o melhor ainda está por vir: achamos que ele não estava só.
Hoje fui a médica aqui do serviço e a japinha me disse que tem outroS sim, mas que ela não tinha equipamento para anestesiar, abrir, retirar e costurar.

Friday, February 13, 2004

Cancelei meu telefone, gracas ao espetacular servico fornecido pela Vivo.
A Receita Federal vai pagar mais um lote de restituicão do imposto de renda, mas para variar um pouco, não estou no meio dos felizardos.
Isso não tem relacão nenhuma com a sexta-feira 13.

Tuesday, February 10, 2004

Uma picada infame na perna direita. Lembrança de janeiro. Três ou quatro semanas e a dor ainda está aqui. Sim, dor.
Alergia foi a justificativa, mas teimo em duvidar. Dói de uma forma aguda e em momentos inesperados, como as três da manhã. Dois tipos de pomadas a base de corticóide depois e nada.
Vou ao médico. Volto depois com o diagnóstico.

Monday, February 09, 2004

Veja que isso nao é ficção.

"Eu e a Alice - namorada - paramos em uma padaria na rua Martins Fontes (um pouquinho antes do início da Augusta, em frente ao prédio da Telefonica). è uma padaria grande, chamada 'Marajá', provavelmente vcs já devem ter visto.
Bom, mas o caso é que paramos lá pra nos abrigar da chuva torrencial de um desses finais de tarde e, quando vimos que já estávamos perdendo tempo demais, resolvemos entrar lá pra comer. Quando sentamos no balcão, um cara veio e, grosso feito um mamute, falou:
'pega leve aí, vcs duas! se minha mulher e meus filhos chegam aqui, fica mal pra mim!', dizendo, de uma maneira extremamente rude, pra gente não se beijar.
Qetalhe que a gente nem tava se beijando. Sei lá o que a gente tava fazendo; talvez só de mãos dadas, sendo fofinhas e felizes...
Daí o fulano virou pro garçom, que nesse instante estava nos entregando o cardárpio, e disse a ele que não era pra nos servir.
Obviamente, ficamos loucas e saímos de lá imediatamente.
Só que fomos calmas demais. Estávamos tão bestificadas de estarmos passando por aquela situação que acabamos não conseguindo reagir à altura, nem fazer nenhum escândalo nem nada de bafon, que esse fulaninho tava pedindo!
Só ameaçamos ele com coisas do tipo 'vc pode ser preso, seu escroto', e depois a gente se ligou que precisávamos de uma testemunha caso quiséssemos processar esse filho da puta.
Mas o caso é que queríamos botar a boca no trombone. Já que não temos mais como processar esse nazistinha, pelo menos queríamos armar algum barraco!
Pra começar, já conto a história pra vcs que é pra vcs nunca irem lá, dar dinheiro presse vagabundo (e nem correrem o risco de serem literalmente mandados pra fora de lá!). E contem pros amigos, pra gente fazer um boicote!"
Novamente eu vou.

Friday, February 06, 2004

Quantas vezes voce ja seguiu em frente e nunca mais voltou a um determinado lugar ou situaçao? Provavelmente muitas...
Virou-se e seguiu em frente. Nunca mais voltou aquele lugar.

Thursday, February 05, 2004

O blog completou um ano e nem notamos.
Tarde do arco-iris. Diz a lenda que eh sinal de sorte.

Wednesday, February 04, 2004

A flor na minha mesa nao morreu. Na verdade ela continua a mesma. Uma violeta intrigante com suas folhas duras e esticadas para cima.
O pc, fone, papeis. Tudo igual.
A garrafa de agua e nova. O porta-retratos agora esta vazio, esperando pela reposicao da foto que se foi.
Acabou a mamata e hoje voltei ao batente. Bom, porque depois de tanta diversao e prazer estou cheia de energia para o trabalho.