Thursday, March 29, 2007

Depois da ótima adaptação para Free, Free, Wynona Free teremos que aguentar uma adaptação qualquer de Hava Nagila pedindo pelos direitos civis do caro Sobel. Posso até imaginar os Ipods de Higienópolis...
O pai da futura quase famosa Analy afirma que a mão da moça repousando na bunda da outra moça era só uma questão de descanso. Descanso de mão.
O segundo na sucessão ao trono inglês também estava descansando a mão no peito da brasileira gentil e prestativa.
Meus amigos sabem que eu estou saindo de uma crise de fibromialgia e que não tiro férias há dois anos. Se eu participar de algum encontro social esse fim de semana tenho álibi e direito de descansar as duas mãos, os dois braços e as duas pernas.

Wednesday, March 28, 2007

Hoje, se eu fosse o Romário, eu correria para a geral pedindo silêncio. Se eu fosse o Ronaldo eu balançaria o dedo e logo em seguida eu colocaria as duas mãos em concha atrás das orelhas pedindo vaias mais altas e mais fortes. Se eu fosse a Virna eu gritaria chupa cubana.
Só que eu sou eu e minha redenção fica guardada em um certo sorriso vitorioso que me acompanhou desde o final da tarde. ESF. Mesmo!
Flores. Faltam flores em casa. E falta um quadro.
Fotos. Momentos de alguma forma meus. Mesmo que não seja eu.
Talvez cores na parede. Cores com certeza.
Maria Eduarda. Ainda não tenho certeza mas talvez falte a alvinegra Duda.
Meu pai. Minha mãe. Meu irmão. Meu time. Meu gosto.
Eu. Falto eu.
Mente estranha. Corpo esquisito.

Tuesday, March 27, 2007

Tenho queda por nariz. Não qualquer tipo de nariz. Gosto daqueles com o osso nasal reto, bem angular. E que nariz era aquele?!!
Pet Shop Boys (re)visitado. Peaches cancelada. Keane no radar.
Música sertaneja na Choperia da Liberdade (!!!!). Chopp na Dida. Chá no Glória.
Muita informação. Distração. Diversão.
Prática de Tao. Exercícios da terapia. Remédios para dor.
Apesar da ação e das novidades, durmo do lado esquerdo da cama queen size. Ainda existe uma divisão imaginária e meu corpo não se acostumou a invadir aquele espaço.
Questão de tempo.
Concordo que exagerei. Meu corpo inteiro diz que eu exagerei.
Alguns erros são tão estúpidos e tão genuínos que não podem ser cometidos apenas uma vez. Tenho certeza que essa não será a última.

Thursday, March 22, 2007

Estranho
do Lat. extraneu
adj.,
desconhecido;
que não é usual;
curioso, singular;
extraordinário;
anormal;
descomunal;
admirável;
censurável;
repreensível;
impróprio;
livre;
isento;
arredio;
esquivo;
s. m.,
estrangeiro;
que é de fora.

Tenho amigos estranhos e sou uma estranha no meio de meus amigos.
A estranheza provoca questionamentos e mudanças. Estimula a tolerância.
Mulher organizada.
Espírito criativo.
Lealdade.
Porraloquice.
Segurança.
Arrojo.
Sensibilidade.
Tranquilidade.
Vaidade.
Cada um é um. Não vale listar os empregos, os caminhos, os descaminhos, as manias, os signos, os times, as vitórias, as derrotas ou os vícios. Seria mais bizarro.
São tão estranhos. Tão diferentes entre sí.
E comuns nessa amizade. Agregados chegam. Outros se vão. E os estranhos permanecem.
Não chegamos a sete do sete de dois mil e sete e nem precisamos mais desse pretexto.
Os estranhos continuam juntos. Cada vez mais diferentes. Sempre mais interessantes.
E os amigos continuam estranhamente amigos.
Toda segunda-feira uma pista nova. Na sequência, um exercício novo. E a complexidade aumenta a cada semana.
Mesmo assim, adoro as tardes de terça e vibro com cada idéia de mudança. Mesmo as complexas.
Meu reino por um cavalo!
Depois de tanta agitação, meu horóscopo e meu corpo pediam por um pouco de casa. Sofá. Cama. Pão com manteiga e televisão ligada.
E cá estou eu de banho tomado, pijama no corpo e gloriosamente de pés descalços.
Meus pés são os primeiros a pedir por liberdade e conforto. Coisas de quem nasceu em cidade praiana. Só falta uma massagem nos dois pobres mas isso logo se arranja.
Alergia em ritmo acelerado.
O inverno chegou dentro da minha caixa.
Todos com suas malhas e casacos. E o infeliz do sistema de refrigeração não vemajustar a temperatura.
Sono. Muito sono. Sono demais.
Bolacha de chocolate, Coca-Cola, fone de ouvido e disposição para manter as pálpebras abertas.
Os números não estão me fazendo bem. Preciso de um pouco mais de ação.
Parto para os contatos e interações que trarão algum dado. Transformar o dado só amanhã.
Me concentro nos barulhos ao meu redor. Duas conferências em viva-voz. Um grupoque ri alto. A assistente que briga com o cara do Help Desk. Passos de um salto nervoso no piso de carpete.
Todo detalhe é importante e pode me ajudar a permanecer acordada.

Monday, March 19, 2007

Ritmo acima do normal na sexta, sábado e domingo. Hoje fui agarrada na cama e não conseguia me desvencilhar.
Sentí a água do chuveiro por volta das 10h. Depois dos movimentos mecânicos para me vestir, rumei para a Paulista com tanto atraso que não valia a pena correr.
Acordei de fato na subida da Rebouças. O asfalto estava molhado, o dia cinzento e o ar um pouco fresco.
Me alegrei com o ar melancólico da manhã. Um pouco de calma depois de tanta agitação. Lembrei que minha estação favorita vem aí. O outono com seus dias ensolarados e frios.
Sobre mentiras e amor.

A mentira.
O começo já deveria ser plural.
A pessoa diz ser agente do serviço secreto de Israel. E que ama. E que precisa de dinheiro. E que usa disfarces.
Diante da inevitável e inquestionável verdade, confessa que tudo mais era mentira, menos o grande amor e a devoção.
Combinam um suicídio de mentira.
Sendo o ser saudável, mentira é como respiração. Repete-se o gesto zilhões de vezes durante a vida e em alguns momentos o movimento se torna até involuntário.
É impossível um sujeito se matar prendendo a respiração. Assim é a natureza.
Mentir porque é mais fácil. Porque a verdade é menos bonita ou prática. Porque se é mais esperto ou se tem menos caráter. Sim, existem tantas justificativas para as mentiras. Inclusive essa, a falta de caráter.
Aceitar isso é como aceitar a natureza. Corre-se o risco do cinismo.
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O amor.
O começo deveria ser plural.
Existe aquele que ama quase tantas vezes quanto respira. E como mente.
O risco do cinismo.
Não gosto de me perceber naturalmente mais cínica.
Histórias simples de amores descomplicados. Nada de James Bond. Nada de grandes movimentos e enredos mirabolantes.
Nove anos de simplicidade. Amor.
E assim respiro um pouco menos cínica.

Wednesday, March 14, 2007

Vinte e duas horas. Dez da noite.
Venho da rua e abro a porta. As cartas no corredor.
Chuveiro aberto. Todas as luzes acesas.
Scissor Sisters no aparelho. Corinthians na tv.
Terapia que não sai da cabeça. Lixo reciclável separado.
Prazer imediato. Significado obscuro.
Ansiedade. Sim, ansiedade.
A chuva, os números, o lombo, a música e o pão de cara.
Estou cansada. Realmente cansada mas adoro sentir a minha energia fluindo e as idéias chegando aos montes, capazes de resolver problemas e de encontrar caminhos inovadores no trabalho. Sim, meu ascendente é capricórnio e eu encontro satisfação genuína na minha vida profissional quando ela vai bem.

Monday, March 12, 2007

Meu encontro semanal comigo mesma foi extremamente produtivo. Rico.
Estou falando quase que livremente. Amarras existem mas elas nunca foram tão poucas.
E depois de tantas possibilidades e descobertas, muitos exercícios. E com alto grau de dificuldade. Isso mesmo, ela tem aumentado a dificuldade das barreiras que devo transpor mas não tenho me irritado com isso. E nada de reforço químico.
As próximas semanas exigirão muita prática e esforço. Mal posso esperar.
Cerveja de segunda está virando uma tradição. A cerveja na verdade é o pretexto para um papo despreocupado e alegre.
Tem gente que aparece sem nem ter o que fazer por lá. Só para rir um pouco antes da vida continuar.

Sunday, March 11, 2007

O vizinho novo, de novo.
Bermuda, chinelo e camiseta na mão.
Tatuagem no braço e na "asa".
O silêncio do hall finalmente quebrado.
Animação estampada no rosto. Show do Chiclete com Banana.
Gostoso constatar a alegria alheia diante de uma coisa tão diferente das minhas coisas.
A vida vale muito a pena e eu não experimentei quase nada diante da grandeza de opções.
O encontro de ontem foi muito bom.
Risos fáceis. Carinhos de amigos. Filosofia barata sobre relacionamentos possíveis e impossíveis. Mais risos. Viagem sem destino.
Quem inventou de tentar montar o roteiro do Reveillon no meio de amigos tão queridos e tão diferentes?
Toro, claro.
Primeiro o óbvio. Paris. Depois as justificativas de frio e as tentativas que passaram por Fernando de Noronha e chegaram ao nível de Praia Grande.
Algumas idéias boas. Israel e Berlim.
Voltamos ao briefing.
Solteiras. Reveillon. Party time.
Pequim foi a dica mais peculiar. Vinda do meu companheiro de pés descalços.
Gosto de histórias de superação. Não sei de onde isso vem mas talvez seja da minha natureza competitiva. Também não sei de onde vem essa queda pela disputa mas ela existe enquanto eu não consigo entendê-la e domá-la.
Delícia ver alguém em situação desvantajosa meter um EU SOU FODA e dar a volta por cima.
A festa de aniversário era do síndico mas os convidados ganharam presentes.
Um charmoso mimo de um doce amigo. Caricaturas.
Cada convidado tinha a sua pendurada na parede. E ao final, era só pegar o seu presente junto com um saquinho de pipoca doce.
Eu adorei a minha.
Diz a lenda que os taurinos são muito sensoriais.
Eu sou taurina e meus sentidos estão exacerbados. Posso sentir o mundo na ponta dos dedos.
O mundo é macio em alguns pontos. Liso em outros. E tem pequenas agulhas pontiagudas em outras partes.

Thursday, March 08, 2007

Pra não dizer que não falei do Bush.
Dizer que a Paulista virou uma bagunça no meio da tarde seria chover no molhado. A Paulista é uma bagunça. Exceção feita às noites de sábado e aos dias de domingo quando ela parece querer seu charme de volta.
Nada de carros na pista no sentido Paraíso-Consolação. Isso sim é estranho num dia normal de trabalho.
Logo o carro de som que levava os funcionários do imperialismo a janela. Sim, eu confesso. Trabalho para uma multinacional de origem americana e não é a primeira. Outro crime. Adoro Coca Cola.
Gosto de pensar que talvez eu tenha salvação. Não tolero o Bushcefalo. Outro atenuante. Sempre torcí para a União Soviética.
Voltemos a visão curiosa de minha mesa.
A persiana que adoro suspensa. Mais de trinta funcionários encostados no vidro, olhando para baixo. Eu pensando: pula, pula, pula.
Ninguém pulou.
E a noite parece que é mesmo dos tumultos.
Eu, depois de tanto brigar na central de atendimento da Ticket Alimentação, desisto dos sobressaltos. Nada vai mudar e a gentil Tamaris não vai fazer compras para mim. Aceito o envio de nova senha que levará 7 dias para chegar as minhas mãos. Desejo boa noite e bom trabalho. Assim, resignada.
Parto para a alcatra Bassi que me resta. Vou assalá com sal grosso e degustá-la com cebola assada coberta de azeite extra virgem.
Acho que a vizinha foi traída pelo marido. A briga é intensa e seus gritos são altos. Ela grita um nome feminino, Marcia, e parece querer matá-lo pelos tímpanos.
O socorro chegou. Filhos.
Não se ouve a voz do homem. O marido.
Silêncio.
Gritos repentinos e porta batida.
Estranho tanta intimidade. Não sei dos vizinhos o rosto ou o nome.
Mas já ouví falar de Marcia.
"Quando se bate cabeça e pede-se por justiça, pede-se por justiça e não pela minha justiça."
Fui criada pelo tipo de pessoa que diz uma frase dessas e que sempre recomendou o caminho de não fazer ao outro aquilo que não se quer receber de ninguém.
No meu estágio, impossível ser assim mas é um tremendo incentivo ter um modelo desses.
Putaquepariu.
Estou há dias tentando usar a merda do Ticket Alimentação e não consigo. Toda hora surge um problema diferente. A última é que a minha senha estava bloqueada mesmo depois de eu ter feito compras pela Internet. Reset de senha e 24 horas depois eu poderia fazer compras. Pego fila no Pão de Açúcar e sou obrigada a pagar no débito sendo que tem um monte de crédito na porra do cartão.
Liga e ninguém atende. Central de atendimento parece uma praga criada pelo demo em pessoa.

Wednesday, March 07, 2007

Três primeiros beijos mas só o terceiro conta.
Sim.
O primeiro foi com cinco. Meu irmão me segurou e o Marcelo, filho de amigos dos meus pais, me roubou o beijo. Inocente e sem validade.
O segundo foi com dez. Matinê de Carnaval e depois de dar algumas voltas no salão com o Paulo, aos nos separarmos, ele me roubou um beijo. Inocente e sem validade apesar do rubor que causou na época.
O terceiro foi com onze e também nasceu na mesma matinê de Carnaval. Dei algumas voltas no salão com aquele menino de olhos tão verdes. Fiquei tão encantada e feliz de ter dançado com ele mais de uma música. O Carnaval acabou e a vida seguiu sem eu nem saber o nome dele. Só que uma semana depois eu iria descobrir que ele seria da minha sala de aula. O fim do mundo para alguém tão tímida. As aulas seguiram, a turma era quase toda conhecida, fiz onze anos e a fase dos bailinhos com dança da vassoura começou. E foi num baile desses que eu dei de fato o meu primeiro beijo. O segundo, o terceiro e sei lá mais quantos também! O nome dele era Marcello e estudamos juntos por muito tempo.
A mania de Carnaval durou um bom tempo.
Escute aí e me diga se você também tem alguma história com uma dessas músicas de fundo.
Tempo livre faz isso com a gente. Procuramos por bobagens que deixem a osciosidade um pouco mais divertida.
Hoje eu transpirei muito por causa da febre mas me divertí procurando pelas músicas da minha adolescência, quando eu já acreditava que era adulta.
E a vontade foi de achar toda a minha turminha de matinê na Zoom e de baladinha no Sírio. Ah, Santos e meus ótimos momentos!
Desde o primeiro beijo às primeiras vontades de sexo, tudo bem acompanhado pela trilha sonora desse playlist.
Música tem esse poder. O de marcar.

Deveria ter desligado o flash mas não desliguei.

Quando suspendo a horrível persiana azul, é isso que vejo.


Tenho um hábito estranho. Na verdade tenho vários mas quero falar de um em particular.
Associações. Isso mesmo. Atribuo um significado para quase tudo e isso é bastante limitante.
Deixando de lado a parte limitante, existem coisas que são inevitáveis.
Flores. Sim, eu gosto muito de dar flores e de recebê-las também. E, querendo ou não, crio toda uma simbologia para isso, além é claro, da simbologia do próprio gesto de dar flores.
O tipo de flor, a data e a cor.
Por exemplo, as rosas vermelhas de minha mãe. Meu pai dava rosas vermelhas para a minha toda quinta-feira. Invariavelmente.
Desde que ele se foi já dei flores para ela mas nunca rosas vermelhas. Nem sei se ela prefere as rosas vermelhas mas para mim aquilo é muito próprio do meu pai e prefiro as flores claras.
Falando nele, sempre achei meu pai um homem de orquídeas e essas eram as flores dedicadas à ele. Sempre em datas comemorativas.
Amores e amigos. Esses recebem flores diversas em datas importantes e em datas de nenhuma importância.
Um amor recente merecia as gérberas e os girassóis.
Um amor mais antigo merecia lírios e copos de leite. Minha flor favorita disputando pau a pau com a tulipa minimalista.
Sou muito ligada nos sonhos. Claro, influência de meu pai que era um homem mais do que conectado com as coisas não tão físicas.
Quem convive um pouco comigo sabe pelo menos uma das mil histórias mega bizarras e premonitórias que ele tinha.
Eram sempre sonhos desconexos para mim mas com sentido claro para ele. Tudo registrado em cadernos e mais cadernos e, depois do meu presente de dia dos pais, em fitas e mais fitas.
Vez ou outra, desde a minha infância, tenho sonhos que são estranhos e que mesmo durante o próprio sonho me despertam a sensação de que devo prestar atenção naquilo.
Quando a conexão se perde, e isso tem sido frequente, fico um pouco cismada como se a minha conexão com o divino estivesse ruim. Na verdade, a sensação que tenho é que preciso cuidar mais da minha vida espiritual.

Tuesday, March 06, 2007

Eu sempre gostei do ditado cobra que não se arrasta não engole sapo. Só que essas cobras se superaram.

"Parece coisa de videogame. Uma cobra armazena toxinas ao morder um sapo venenoso e usa o veneno como defesa contra falcões e outros predadores. É exatamente isso, entretanto, que pesquisadores dizem que faz a cobra asiática Rhabdophis tigrinus, com base em estudos sobre o fluido glandular de cobras filhotes e adultas de duas ilhas japonesas."

Essa tal Rhabdophis tigrinus combina mais com o que não mata engorda ou ainda, aquilo que não te mata, fortalece.
Cada vez que eu leio alguma coisa. Cada vez que eu escrevo alguma coisa.
Minha cabeça está em outro lugar.
Cidade, estado ou país.
O sincronismo das coisas, também chamado de coincidência, me leva o tempo todo para alguma coisa que está fora daqui. Se eu escrevesse a esmo sairia algo como Florianópolis, Milão, Portugal, Estocolmo, Alemanha, Inglaterra, Salvador, Buenos Aires, Santiago, Dinamarca, Nova York.
Tudo sem muito sentido.
Lazer, estudo, amigos.
Muito sem sentido.
Tenho vontades de mar e alguns pequenos sonhos que deveriam virar desejos.
Já tive um caiaque em parceria com meu irmão. Parceria mesmo porque além de ter sido um presente dividido entre os dois, sempre foi mais fácil cruzar o quarteirão que nos separava do mar dividindo o peso da peça vermelha. Tive minhas pranchinhas de body boarding e essas eu carregava sozinha, junto com a mochila e o pão de cará. Tive e tenho minha máscara com snorkel e pé-de-pato. Silêncio azul.
Os pequenos sonhos.
Surfar de pé. Eu bem que tentei com os namoradinhos da adolescência mas nunca fui bem sucedida. Aproveitar o vento numa prancha de windsurf colorida. Liberdade no mar num modesto barco a motor.
Vou transformar esses sonhos em desejos e quem sabe satisfaço meus desejos.
Minha mãe trouxe as fotos do cruzeiro de Carnaval. Colares havaianos e bailes com dança até altas horas. Paradas e passeios em Forianópolis.
E ele insistiu que as fotos da tal cachoeira foram tiradas perto da Joaquina. Tem cachoeira para os lados da Joaquina?
As fotos e o céu azul que vejo da minha janela me dão vontade de Florianópolis. O mar.
Alguém aí sabe o que é uma crença?

do Lat. credentia
s. f.,
fé, lei religiosa;
convicção;
pendor para certa pessoa, desejo amoroso;
credencial, crédito diplomático;
pop.,
desconfiança, birra.


Ontem, na sessão de Lost - eu na terapia, descobrí que esse negócio é sério e que minhas crenças são poderosas.
Parada obrigatória.
Parece uma intoxicação alimentar já que nada pára no estômago.
Particularmente, acho que meu corpo está pedindo férias.
Vou voltar no dr. Fred e pedirei mais um daqueles complexos vitamínicos já que férias, no mínimo, só em 4 meses.

Monday, March 05, 2007

Um Ipod esquecido na bolsa.
Karma's gonna visit you too.
As dores voltaram. Nada ainda tão forte mas o desconforto é claro. Ombros, região lombar, braços e as vezes a região do joelho esquerdo. E claro, meu pé esquerdo.
Essa tal fibromialgia incomoda mas estou tentando entender meu corpo.
Em momentos de stress, cansaço e ansiedade o problema com a tal serotonina se agrava e as dores também.
E tenho que confessar que depois de dois anos sem férias somados a recente vida de solteira, me sinto muito cansada.
Pausa para respiração e para o Tao.
Calor na cidade sem mar.
Eu fechando compra de supermercado pela Internet, antes que até a água de casa acabe. Gastei com temperos e me deu vontade de cozinhar spaghetti com brócolis.

Sunday, March 04, 2007

Mais um fim de semana e nada de Babel. Pensei em apelar e ir depois do trabalho em um dia de semana. Depois pensei no tipo de servidão que leva uma pessoa a achar que cinema só rola no fim de semana.
Por fim, pensei nos dois anos sem férias e no sono que insiste em me pegar pela manhã, me fazendo refém da cama mais aconchegante do mundo.
Agora penso na síndrome de Estocolmo.
Mais uma noite estrelada em São Paulo. Outras surpresas interessantes.
Temaki de salmão completo. Temaki de shimeji com molho tarê.
De onde esses desejos têm vindo?
O conforto ao lado da família é inigualável. Eu sempre me sinto bem por lá, mesmo quando me sinto mal.
E por que as coisas ficaram tão difíceis por um tempo?
Não sei.
Hoje é domingo pé de cachimbo.
E apesar de ser domingo, estou pregada!

Thursday, March 01, 2007

De vez em quando vem um afago de uns lugares inesperados. Gostinho bom.
Adorei o Auster de capa azul. A capa me fez querer lê-lo.