Wednesday, November 19, 2008

Um coração sangrando num prato. Sangrando num prato e comendo um pedaço de brócolis japonês.
Eu no sofá com os olhos cheios de lágrimas pensando se minha alma ainda tem salvação.

Monday, November 17, 2008

Há épocas e também há épocas. Estou numa transição entre os dois casos.
Qual é a vida que vale a pena ser vivida?
Os comprimidos são ingeridos diariamente numa rotina que às vezes me escapa. Um gole, um comprimido. Outro e outro.
Tenho pequenos enjôos matinais, mas nada que seja insuportável.
O resultado, bem, o resultado está aparecendo mesmo que seja somente efeito placebo. A energia está voltando aos poucos e a cama com meu travesseiro não me parece mais o melhor lugar do mundo.
O trabalho começaria às 10h com reunião fora do escritório, mas a chuva torrencial me deteve em casa.
Melhor, assim abrí o email em casa mesmo e participei via telefone.

Wednesday, September 24, 2008

O Guma está na praia pagando de médico-surfista! Um monte de gente platinada, forçando o esse e vivendo num paraíso de ondas.
Que porcaria adolescente é essa?
Eita temporada de frio sem pé nem cabeça!! Tremenda primavera e o vento gelado não dá trégua.

Wednesday, September 10, 2008

Algumas questões pessoais soam tolas quando ligo a tv. Depois, penso um pouco e concluo que essas mesmas questões são ainda mais relevantes depois de uma passada pelas notícias do dia.
Não sei se há sentido na vida ou se a vida faz sentido mas, quase tudo que vejo estampado no meu monitor de 15" soa caótico ou vazio.
Cada novo episódio de violência injustificada, de conflito oportunista ou de sucessos dos próximos 15 minutos me deixa mais perdida na tal busca pessoal. E mais insensível também.

Tuesday, September 09, 2008

O escritório está voltando. Com ele vem se firmando, de forma tranquila e sólida, a certeza de que aquela praia não é a minha.
Não se trata de nenhuma crise pós férias. Não curto a empresa e muito menos a atividade e é hora de procurar por algo que me motive novamente.

Monday, September 08, 2008

Voltei.
Quem dera ainda estar lá.
Fernando de Noronha é tudo isso que se diz. Beleza natural singular.
No momento que se chega a ilha, ainda do alto, dentro do avião, tem-se a noção da beleza criada pelos vários tons de azul e verde do mar em contraste com o escuro das rochas vulcânicas e o claro da areia alaranjada. Daí pra frente é só uma sucessão de choques de beleza.

Monday, August 25, 2008

Semana pré férias.
Férias rápidas. Férias em Fernando de Noronha.
Sol, mar e ninguém conhecido. Quase ninguém porque quem importa estará junto.

Friday, August 08, 2008

Subí os degraus até a calçada. A Paulista parecia especialmente escura e úmida.
Fiz como os outros e abri o guarda-chuva.
Catraca, escada, Metrô, escada, catraca e o vento frio me trazendo uma sensação conhecida mas não muito precisa.
The Greatest à la Cat Power. De novo, cogitei fechar o guarda chuva. Where is my love à mesma moda.
De repente, uma buzina tocou e acordei do meu transe. Me lembrei de um dia deliciosamente frio, úmido e solitário que passei em São Francisco.
Frio, úmido e solitário deve soar melancólico. Engano. Tudo era liberdade e força. As luzes de carros e lojas refletiam no chão molhado e eu andava sem me encolher, achando a vida o máximo.
Mania de andar na chuva e me achar livre. Desde sempre.

Tuesday, July 29, 2008

De onde vem a preguiça?

Thursday, July 10, 2008

Ontem eu tive um dia de moleque apesar de ser uma menina doce. Skate longboard no parque e Wii com amigos a noite. Sabe que eu adorei?
Por que será, né?
E por falar em vergonha, depois de 10 rodas do campeonato brasileiro, meu time não foi capaz de marcar mais do que 9 pontos.
Vergonhoso?
Não mais do que dar uma de terrorista, colocar uma falsa bomba em local público e tomar o tempo de uma equipe tática de desarmamento de bombas.
Com tantos assuntos importantes na pauta do cidadão brasileiro - senhor D.D., crianças assassinadas, crianças exploradas, corrupção, miséria e tudo mais - o cidadão se dá ao trabalho de se mobilizar com tanta revolta com um assunto tão banal como o futebol.
Isso sim é vergonhoso.
Daniel Dantas na cadeia.
Seria bom se não fosse provisório. Pior, imagino a agitação entre políticos, juízes e pessoas poderosas de um modo geral. Várias delas no bolso do senhor oportunidade.
Já já a justiça dará a sua contribuição para essa pouca vergonha se completar.

Tuesday, July 08, 2008

Uma certa rebeldia.
Claro que em mim a palavra rebeldia quase não cabe. Sempre contida, cartesiana e precavida, até a minha adolescência transcorreu sem rebeldia. Havia discussão com meu pai mas quase sempre girava sobre posições políticas ou questões universais como religião e capitalismo. Embates apaixonados sabiamente alimentados pelo meu pai. Acho até que ele provocava as discussões e as travava com prazer.
Agora é um pouco diferente.
Não há discussão com ninguém e espero que assim permanceça. O que há é uma vontade escondida e sublimada de transgredir. Transgredir comportamentos que são meus. Uma vontade de sim e uma vontade de não.
O sim é a transgressão. O não é o meu juízo dizendo para fugir das traquinagens do destino. Serão essas traquinagens do destino?
Hoje é véspera de feriado. Uma terça que deu sequência aos últimos dias de escritório: pesada, cansativa e cheia de pequenos conflitos.
Programei uma cerveja com amigas mas o cansaço me derrubou.
Pensei, pensei e pensei. Acho que é disso que estou cansada. Pensar tanto.

Monday, June 30, 2008

Os segundos viram minutos que se tornam horas e quando se vê o tempo acabou.

Wednesday, June 25, 2008

Abrí alguns sites e ví as notícias da vez. Funeral de ex primeira-dama, global saindo com global, Eurocopa e por aí vai.

Também acessei alguns sites e blogs especializados em esporte. Queria saber um pouco mais sobre a final da Libertadores.

Eu deveria me espantar com a pouca cobertura dada pela imprensa paulista mas já não me espanto. A principal tv aberta do país deixará a final de lado para mostrar um jogo de segunda divisão. O que poderia ser mais parcial do que isso?

Fosse outro o carioca finalista e teríamos a final da Libertadores na tv aberta para todo o país.

Em tempo, não sou do Rio e nem torço para o Fluminense.
O frio está forte e as nuvens não deixam São Paulo.
O fondue de ontem caiu muito bem e as companhias eram ótimas.

Sunday, June 15, 2008

A seleção brasileira vem obedecendo a (nova) regra da FIFA que proíbe seleções pentacampeãs mundiais de fazer cruzamentos da linha de fundo.
Fair play.
FORA DUNGA.

Monday, June 09, 2008

O time para o qual torço só faz com que eu reafirme o desprazer de sentar em frente a tv para assistir uma partida.
E como o futebol se mistura com os outros comportamentos do cidadão brasileiro, é engraçado como a minha vontade é de não saber do time, assim como as vezes finjo não querer saber do cotidiano.
Tanto num quanto noutro, minha insistência sempre prevalece. Acabo me atualizando e sofrendo com o conhecimento adquirido.
O técnico mudou e como pensei, a rotina de derrotas e futebol pífio não foi alterada. A organização do clube foi e é falha. Interesses não-futebolísticos foram priorizados pela direção e o que se vê é lógico. Deficiência, desmotivação e para quebrar o "d", um pouco de falta de vergonha na cara. Sim, porque de alguém que recebe para exercer uma função, o mínimo que se espera é que ele o faça com comprometimento e seriedade.
Da minha forma desconexa, hoje volto ao futebol.
Que período difícil e triste do futebol brasileiro. O campeonato nacional parece várzea, a seleção não se parece com nada e os ídolos se parecem com fotos em livros de história. Sim, porque os ídolos estão ficando antigos. Quase ouso usar a palavra velhos.
Dias de submarino. Pensamentos de maré. Olhos de ressaca. Capitu.
Fecho os olhos. Preciso seguir uma dieta. Meu tronco pesa. Meus membros pesam. Minha alma.
Abro os olhos. Preciso seguir uma dieta. Me falta força. Me falta eu. Minha alma.

Tuesday, May 27, 2008

Deixei o escritório o mais cedo que pude. Tentei me desvencilhar dos pesos. Academia, esteira e um pouco de suor deveriam ajudar.
Deveriam mas o vai e vem de gente e o defeito na minha chave com treinamentos não me deixou baixar a guarda.
Tv e internet. Li um pouco. Escrevi sobre várias coisas e de forma desconexa.
Tentei comer e me vi trancada.
Quase uma crise de ansiedade. Ou de fúria. Desânimo.
Não quero ninguém me dizendo como devo fazer as coisas. Não quero me pegar tentando fazer as coisas corretas. Por que correto? Ninguém é correto e eu quero ser tão incorreta como todo mundo. Eu quero ser muito incorreta.
Essa novela da Record sobre mutantes é a melhor coisa da tv brasileira nos últimos tempos.É tudo tão bizarro que supera qualquer coisa da teledramaturgia fantástica. E o melhor de tudo não são os efeitos especiais ou a trama intrigante. O fino da produção são os diálogos. Uma fala mais surreal que a outra, sempre interpretadas com um talento ímpar.
Me culpo sempre que não sigo a minha intuição e por conta disso caio na cilada mais previsível do mundo.
Aquela coisa que eu não queria fazer mas que fiz, resultando num desprazer desnecessário.
Coincidência. Será?
Ontem escreví sobre as coisas do futebol que não são decididas dentro daquele retângulo verde e veja o destino do técnico Leão.
Chegou ao time na última hora. Formou um arremedo de time com jogadores como Evaldo, Betão e Marcinho Guerreiro. Enfrentou resistência dentro da equipe e seguiu em frente. De quase rebaixado a quase classificado no Paulista. De saco de pancada às quartas de final da Libertadores
Caiu depois de Flamengo e Cruzeiro. Junto com São Paulo. Contando com Betão na lateral.
Perfeito? Não.
Culpado. Também acho que não.
Mais de 170 milhões de receita com a venda de Robinho e companhia viraram mais de 60 milhões em dívidas.
Mais de 24 milhões em dois anos de comissão técnica do antecessor de Leão para dois títulos paulistas. Fora as contratações absurdas que nunca renderam nada.
Leão culpado? Tenho CERTEZA que não.

Monday, May 26, 2008

Infrações similares e penas distintas. Performances iguais e coberturas ou adjetivos diversos.
Campeonato paulista, carioca ou Copa das Confederações.
Muda o cenário, mudam as cores mas parece que não muda o chororô. Será o chororô uma chatice dos derrotados ou aquilo que resta aos injustiçados?
No final das contas, gosto mesmo da aflição que sinto, do êxtase do gol e do alívio ao final da partida. E queria ser como antes, sem pensar nas coincidências e nas razões que existem antes mesmo do jogo começar. Queria isso mas o futebol anda tão feio e os bastidores andam tão em evidência que jogo sim, jogo não, me lembro daquilo que torço para não existir.
Bem, uma das coisas que de vez em quando me questiono é o quanto existe de razão nos meandros da emoção gerada pelo futebol. Acho que isso não ficou muito claro e vou tentar ser mais clara.
Depois de 38 rodadas de um campeonato "x" que declara como vencedor o time "3", o quanto existe de talento, vibração, emoção, sorte e o quanto existe de fatores racionais, financeiros, políticos e afins?
Nunca fui adepta das teorias da conspiração como aquela propagada aos sete ventos após o fiasco da Copa de 98 mas, confesso que depois de escândalo do apito, dos problemas pré 2006 descobertos na Itália e de outros tantos acontecimentos estranhos, já não sou tão fervorosa assim na minha opinião.
Imprensa esportiva, redes de tv, grupos financeiros encabeçados por empresários...são tantos interessados e tantos interesses maiores (?) do que um gol que realmente começo a aceitar o questionamento sobre a legitimidade do time "3", vencedor do campeonato "x".
Dentre tantos esportes conhecidos, e de forma nada inovadora nessa pátria de chuteiras, o meu favorito é o futebol. Sim, senhoras e senhores, o esporte bretão conhecido como futebol.
Além de ter esse gosto tão popular, tenho uma característica não tão comum assim, tampouco incomum o suficiente para ser chamada de rara. Minha memória para fatos e imagens esportivas.
Já pensei em fazer algo de útil com isso mas concluí que preciso fazer algo de inútil para compensar as 9 ou 10 horas gastas num ambiente herméticamente fechado.
Assim sendo, além de fazer as anotações sem disciplina ou roteiro que me chegam de tempos em tempos, vou começar a anotar os meus pensamentos sobre o futebol ou qualquer outro esporte que me desperte paixão em um dado momento do dia.
Não sei se já mencionei isso antes mas gosto muito de esportes. Principalmente, aqueles chamados coletivos. Mas não só os coletivos e nem todos os coletivos.
Quase me arrisco a dizer que gosto mesmo é da competição que alguns esportes nos proporcionam acompanhar.
Os avisos de trânsito astral dão conta de conflitos entre o desejo de diversão e a necessidade de trabalhar. Além disso, falam também de uma certa agressividade acentuada até o dia 28.
Tudo combina com o meu estado de espírito de hoje. Seria depressão pós feriado mas o estado já era esse na quarta passada. E na terça, segunda e...
O melhor nessas fases é tentar se encostar em algo para evitar o conflito que se aproxima. Trabalho com o iPod no ouvido, buscando fazer coisas que não requeiram contato social ou grande esforço. Na hora que a fase passar, voltarei aos grandes planos e aos projetos que exisgem disciplina.

Saturday, May 17, 2008

Meu brinquedo novo é muito divertido. O presente mais legal dos últimos anos.
Skate longboard com mais de um metro. Madeira sem tinta e sem lixa. Classicão. Lindo de morrer.
Hoje me aventurei no Villa Lobos. Tarde de sol e um pouco de frio. Achei uma pista de corrida pouco usada com um leve declive. Foi lá que gastei meu tempo aprendendo a me equilibrar de diversas formas. No final da pista, virando a esquerda, um declive mais acentuado. Criei coragem e repetí a descida umas 7 vezes.
Apesar do cansaço, terminei a tarde satisfeita como uma criança.

Monday, May 12, 2008

O inverno promete. Os dias de outono têm sido frios e chuvosos além da conta.
Talvez por estar numa segunda-feira fria, chuvosa e com intoxicação, sinto uma melancolia ancestral.
Ostras. Ostras e peixe crú.
Gosto dessas opções para uma refeição. Talvez eu goste além da conta.
Podem ter sido as ostras mas o sashimi também não estava descendo tão bem. E na semana anterior eu já tinha passado mal por conta da comida japonesa.
O fato é que o estrago foi grande e a intoxicação me derrubou.

Wednesday, April 30, 2008

Auge de meu inferno astral. Não é dos piores mas na véspera de um feriado prolongado com noite fria, garoa fina e perspectivas nebulosas, não há como escapar desse estado de vazio.
Trabalhei bastante. Escapei da academia por conta do imposto de renda. Resolví meus problemas e vaguei pela internet. Mortes, travestís e banalidades econômicas.
Tédio absoluto!
Depois de me deparar com esse sentimento várias vezes e de escrever sobre essa anti-matéria seguidamente, terei que tomar uma atitude.
Nesse feriado vou escolher alguma tranqueira de pós e vou me matricular. A falta de exercício mental me mata aos poucos.

Tuesday, April 22, 2008

O tempo tem passado na medida das notícias da tv e da internet.
Covardia com ares de filme de quinta categoria, ousadia religiosa com cara de pastelão e as CPIs saíram da agenda por um intervalo ainda desconhecido.
Fernanda Takai para quebrar o ritmo e ditar o nosso próprio tempo. Assim vamos nós pela realidade paralela.

Wednesday, April 16, 2008

Deixei o escritório por volta das 14h30. Sair no meio da tarde dá uma pequena sensação de liberdade mesmo que ela seja falsa, já que estava me locomovendo de um escritório para outro.
O motorista pegou o caminho pela Bela Vista. Gosto desse caminho. É lento e quase ouço as estórias que correm por alí.
Fiquei distraída, a música quase não chegava aos meus ouvidos e tudo que me vinha eram as frases e sorrisos das ruas. Se eu ficasse por lá mais um pouco eu poderia contar vários causos.
Gosto de imaginar.

Thursday, April 03, 2008

Queria conhecer um bom contador de estórias. Poderia até ser um bom professor de história.
Tenho esse gosto por ouvir. Muito mais do que falar.
O problema é esse talento que não me parece muito comum, Contar boas estórias.
Frente fria se aproximando rapidamente. Inferno astral a caminho.
Pode ser muito cedo mas apesar da previsão eu me sinto forte. Forte e confiante.
Acho que é o meu lado capricorniano feliz com o momento profissional.

Saturday, March 22, 2008

O feriado chegou e não fui viajar.
Semanas se foram e não incluí novas pessoas no meu círculo de convivência.
Nada de imagens novas. Nem pensamentos frescos.
Isso é ser conservadora. Ou inerte porque no fundo dá na mesma.
Sinto inveja da menina com botas curtas e meias longas. E ela sabe disso.
22 de março de 2008.
Ainda na cama, tentei lembrar o que fiz nesse mesmo dia de 2007. Os pensamentos ficaram confusos. Eventos marcantes que fixam algumas datas. Só que minha mente falha.
Dois mil e seis. Pior. Dois mil e cinco. Nada, mesmo com esforço. Lembro de sábados de Aleluia e de beijos fortuitos. Adolescência e infância mas nada do calendário fixo na minha cabeça.
O que me vem a cabeça são memórias ligadas às datas comemorativas e lembro dos sentimentos nessas datas.
O calendário não significa muito e nesse caso acho que a ampulheta se prestaria a melhor papel. A areia que se foi e a areia que ainda vai. Já o tempo do calendário, esse parece só existir para nos afligir mostrando o tempo que se esgotou sem que nada se alterasse.
Fazer parte da ficção parece um sonho bom. Manter-se concentrada na visão maniqueísta ajudaria a resolver os meus conflitos pessoais.
O que mais uma situação pode significar além da minha primeira impressão? O exercício cognitivo me pede para responder essa questão e eu tento mas há momentos que me canso e prefiro pensar da forma mais simplista possível: uma coisa é ou não é.
Um pouco de mim mesma. O quanto de verdade queremos saber? O quando de verdade conseguimos perceber? O que é possível suportar?

Tuesday, March 11, 2008

Tulipa. Não a flor e sim o copo fino na parte de baixo e largo na parte de cima onde se costuma servir chopp.
Assim era o rapaz de bermuda amarela e camiseta branca. Faltaram as gotas de "suor" no colarinho. Aquelas pernas finas com o tronco hiper desenvolvido, sabe-se lá com quantos pesos e quantos anabolizantes.
ONDE É QUE VAMOS ANDAR PORQUE PARADOS JÁ ESTAMOS II

Estimular a carona, diminuir o fluxo de pessoas em algumas estações de Metro liberando a integração gratuita em mais estações, sincronização de faróis, diminuir o valor da bandeira de táxi.
Tenho certeza que se um concurso entre estudantes de arquitetura e engenharia fosse promovido, uma série de iniciativas viáveis de curto e médio prazo seriam levantadas só que nada disso é feito. Pelo contrário, de acordo com a CET, o paulistano terá que se conformar com mais tempo gasto no trânsito.
Faça isso. Conforme-se com esse absurdo ou exija respeito do serviço público. Cobre um projeto de melhoria detalhado dos candidatos a prefeito dessa cidade. Use esse momento para deixar bem claro que você está farto de perder tanto tempo, paciência e saúde no trânsito dessa cidade cada vez mais infernal.
ONDE É QUE VAMOS ANDAR PORQUE PARADOS JÁ ESTAMOS


Nas duas últimas semanas meu caminho não ficou mais longo. Ficou mais demorado. Muito mais.
A primeira vez foi por causa de um tal acidente na marginal. No dia seguinte foi um apagão que pegou parte da zona sul apagando faróis até a Paulista. Depois foi uma chuva e as desculpas começaram a ser repetidas. Hoje foi um furto que deixou os faróis da Augusta apagados.
A questão é mais simples do que essa quantidade enorme de justificativas furadas. Um pouco de aritmética e um pouco de física: dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo.
O número de carros novos nas ruas de São Paulo só cresce. Novas linhas de Metro não saem do papel. O paulistano típico é o maior filho da puta egoísta de que se tem notícia e não dá carona para ninguém. A CET não é um empresa de engenharia e sim uma fonte de arrecadação
O drive do cabo de transmissão de dados não ajudou. A &@**a do mac address do pc host não pode ser clonado para o notebook. A merda do roteador ficou piscando sobre a mesa mas a rede wi-fi que estou usando continua com um olho de vidro e uma perna de pau.
A dor e a delícia da tecnologia.

Tuesday, March 04, 2008

Assisto ao jogo do início ao fim.
Começo com esperança e pensamento positivo. Metade do jogo, placar favorável mas o pensamento positivo foi substituído por uma irritação inimaginável. Displicência, erros dos menos experientes, erros dos mais experientes e meus ombros doem de tanta tensão.
O jogo termina e o Santos vence. Resultado desejado mas não me divertí nem metade do que merecia. Na verdade, me divertí por dois minutos contando o gol e um lance mais bonito.
Existe alguma razão que explique essa paixão?
Idéias ou coisas nas quais acreditamos sem questionar porque elas simplesmente são. Mais uma vez o tema das crenças.
Uma vida de causalidades. Consequências interligadas.
E se as coisas não forem assim? Se não houver qualidades comparáveis para se avaliar pessoas ou coisas?

Friday, February 29, 2008

Na cena ideal eu daria um soco no rosto dela e pediria aos berros para que ela engolisse aquele sorriso falso de boa samaritana. Diria o quanto detesto gente falsa e sonsa. Por fim, pediria para ela pensar três vezes antes de tentar levar vantagem sobre mim no mundo profissional.
Na cena possível, sorrio diante das dissimulações mais suaves e me nego a presenciar as cenas mais cínicas.
Se considerarmos apenas a bíblia, a expressão é quase nunca. Se pensarmos em Darwin, nunca estivemos sozinhos.
Mesmo assim, milênios de convivência, não conseguimos viver uns com os outros tranquilamente. De uma forma ou de outra, num ambiente ou em outro, sempre se cria uma tensão que deixa a convivência frágil.

Tuesday, February 26, 2008

Não tenho pensamentos interessantes. Me sinto emburrecendo com uma vida pastosa e entediante.
Preciso voltar a estudar. Dedicar meu tempo livre e aumentar meu repertório enferrujado.

Friday, February 22, 2008

Passei o dia com essa estranha oscilação. Uma certa vontade de chorar em alguns momentos. TPM.
Seria se minha menstruação não tivesse acabado há três dias.
E continuo com um bolo no estômago. Uma mistura de raiva, alegria e sensibilidade.
Sinto que tem alguma coisa estranha mas não sei o que é.
O sofá chegará amanhã. Minha mãe está bem. O telefona toca. Não sei quem é. O telefone toca. Sei quem é. Não quero atender. Mensagem de texto. Não consigo prestar atenção no Hiro. O telefone toca. Outra pessoa. Continuo não atendendo. Bons novos filmes estão em cartaz. Mais mutantes. Quero ir na Vila Belmiro. O jogo é tarde. Quero ir para a praia. O sofá chegará amanhã.
[Ontem a noite]
Alegria! Alegria! Alegria!
Me surpreendí com a minha alegria genuína diante das traquinagens dos palhaços e dos meus sorrisos satisfeitos depois das acrobacias audaciosas.
Gostei do Cirque e do final de noite na padaria.

[Hoje a noite]
Minha vontade era mandar aquele babaca que parece um pregador da montanha pra puta que o pariu. Infelizmente não pude ser autêntica como ontem.

Thursday, February 14, 2008

Nosce te ipsum.
São tantas séries policiais. E cada vez mais sofisticadas ficam as técnicas investigativas.
Acho que gostamos de pensar que somos inteligentes e que resolvemos o caso antes dos investigadores. Deve ser o exercício mental de muita gente.

Wednesday, February 06, 2008

Feliz ano novo!
Hoje começou o tal ano do rato. Sugestivo.

Monday, January 28, 2008

Ponderar o imponderável. Lidar com a natureza das pessoas.
O dia transcorreu sem sobressaltos. Entregas burocráticas num dia de robô.
O céu não contribuiu e se mostrou tão irrelevante quanto a minha rotina de cartório. Garoa e frio.
Uma vantagem na minha sequência de linha de produção. Silêncio. Não de meus vizinhos mas o meu. Minha sensação de descanso parece claramente influenciada por este tal silêncio.
Ao meu redor alguns barulhos. Retalhos de diálogos bizarros. Amizades impossíveis entre homens e mulheres, sapatos que não combinam e disputas mercantilistas.
Universo paralelo.
Esta é Boipeba

Depois de tanto tempo eu finalmente tive férias. Merecidas e bem aproveitadas.
As praias visitadas me ajudaram a recarregar a bateria por completo. E parece que eu vou precisar dessa bateria bem carregada mesmo. Afinal, o ano de 2008 promete ser cheio planos que precisam virar realidade.
Veremos em 11 meses.
Os comentários se foram e eu não estou com energia para procurá-los. Optei pelo simples, pelo menos até eu ter paciência para ver o que se passa com o Enetation. Não porque existam milhares de visitantes com comentários a fazer e sim porque os comentários retratavam coisas doces do passado.
Enfim, uma hora eu tento resolver essa questão.