Wednesday, August 31, 2011
Wednesday, August 24, 2011
Tuesday, August 23, 2011
Magnólia sempre foi um de meus filmes favoritos. Não sou uma expert no assunto e só sei dizer que gosto das pequenas histórias que se cruzam em algum momento. Confesso que os acontecimentos aparentemente absurdos também me encantam. O que dizer da chuva de sapos ou do filho que pula do alto do prédio com intenção de se matar, mas que acaba morto por um tiro de espingarda disparado pela mãe histérica que mais uma vez discute com o pai?
O roteirista parece ser daquelas pessoas que enxergam além da superfície. O tipo que eu não sou, normalmente. Melhor, o tipo que não tenho sido nos últimos anos.
O bom da impermanência inerente a vida é que tudo muda, inclusive as coisas que não são boas. Vagar como uma pessoa anestesiada, de repente, deixa de ser sua condição. Os sentidos acordam e as minúcias do mundo começam a sussurrar ao seu ouvido, trazendo a tona uma série de coincidências de de ficção.
O roteirista parece ser daquelas pessoas que enxergam além da superfície. O tipo que eu não sou, normalmente. Melhor, o tipo que não tenho sido nos últimos anos.
O bom da impermanência inerente a vida é que tudo muda, inclusive as coisas que não são boas. Vagar como uma pessoa anestesiada, de repente, deixa de ser sua condição. Os sentidos acordam e as minúcias do mundo começam a sussurrar ao seu ouvido, trazendo a tona uma série de coincidências de de ficção.
Monday, August 15, 2011
Uma das coisas que mais me agrada no snorkeling é o choque entre a intensa movimentação da vida marinha e o silêncio acalentador das águas. Confesso que sempre gostei do silêncio. E de susurros.
Meus olhos são mais resistentes que meus ouvidos. Observar o vai e vem é meu forte. Ver o rosto, o gesto feito ou contido, a roupa escolhida, o corpo a mostra, tudo isso me vem naturalmente.
A ansiedade atua em mim como snorkeling ao contrário. A vida não se movimenta porque não existe e o mar soa barulhento como ondas de ressaca batendo contra rochas escuras. Nesses dias eu queria que meus pés de pato fossem turbinados e me levassem para terra firme.
Meus olhos são mais resistentes que meus ouvidos. Observar o vai e vem é meu forte. Ver o rosto, o gesto feito ou contido, a roupa escolhida, o corpo a mostra, tudo isso me vem naturalmente.
A ansiedade atua em mim como snorkeling ao contrário. A vida não se movimenta porque não existe e o mar soa barulhento como ondas de ressaca batendo contra rochas escuras. Nesses dias eu queria que meus pés de pato fossem turbinados e me levassem para terra firme.
Tuesday, August 09, 2011
Hoje levei 20 minutos batendo papo com o quitandeiro. Assunto não nos faltou: os vários tipos e procedências dos pães, regionalismos que alteram hábitos alimentares e expressões idiomáticas. Fomos do pãozinho ao cacetinho, passando pela pamonha de milho e pela outra que andava na rua.
Deixei a quitanda com uma garrafa de leite, três pães franceses, um leve sorriso no rosto e a impressão de que essas coisas pequenas e provincianas despertam minha humanidade.
Deixei a quitanda com uma garrafa de leite, três pães franceses, um leve sorriso no rosto e a impressão de que essas coisas pequenas e provincianas despertam minha humanidade.
Friday, August 05, 2011
Cabe em um só a luz e a sombra. Como é difícil aceitar que carregar a sombra não apaga a luz.
A sensibilidade deve ser apurada para se distinguir os momentos de luz e os momentos de sombra, de modo que se possa ganhar a energia do sol nos dias de claridade e se possa acender uma chama nos dias de trevas.
A sensibilidade deve ser apurada para se distinguir os momentos de luz e os momentos de sombra, de modo que se possa ganhar a energia do sol nos dias de claridade e se possa acender uma chama nos dias de trevas.
Thursday, August 04, 2011
Tuesday, August 02, 2011
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