Friday, May 09, 2003

Overdose de felicidade. Será que mata? Se matar, mandem cremar meu corpo. Não ligo!
Parece com um dos dias de praia da minha infância. Eu ficava horas no mar, brincando como um peixe. Depois minha mãe mandava meu irmão me arrancar da água para passar Dermyl nos meus ombros e rosto e para me dar milho cozido, pastel e raspadinha de groselha com leite condensado. Naquela uma hora que eu era obrigada a ficar fora do mar, para fazer a digestão, jogava frisbee da Kibon ou taco com meu irmão e uns amigos. A diferença é que meu atual "dia de praia" tem uma duração fora da linha normal de tempo. Ele já passou das 480 horas. Acontece com sol e com lua. Acontece com frio e com calor. Estranho, mas a melhor parte é que a felicidade é do mesmo gênero da minha infância. Genuína.

1 comment:

Sa said...

Meus dias de praia eram tão doces. Se eu fechar os olhos quase sinto a maçã do rosto melada de Dermyl.