Monday, February 09, 2004

Veja que isso nao é ficção.

"Eu e a Alice - namorada - paramos em uma padaria na rua Martins Fontes (um pouquinho antes do início da Augusta, em frente ao prédio da Telefonica). è uma padaria grande, chamada 'Marajá', provavelmente vcs já devem ter visto.
Bom, mas o caso é que paramos lá pra nos abrigar da chuva torrencial de um desses finais de tarde e, quando vimos que já estávamos perdendo tempo demais, resolvemos entrar lá pra comer. Quando sentamos no balcão, um cara veio e, grosso feito um mamute, falou:
'pega leve aí, vcs duas! se minha mulher e meus filhos chegam aqui, fica mal pra mim!', dizendo, de uma maneira extremamente rude, pra gente não se beijar.
Qetalhe que a gente nem tava se beijando. Sei lá o que a gente tava fazendo; talvez só de mãos dadas, sendo fofinhas e felizes...
Daí o fulano virou pro garçom, que nesse instante estava nos entregando o cardárpio, e disse a ele que não era pra nos servir.
Obviamente, ficamos loucas e saímos de lá imediatamente.
Só que fomos calmas demais. Estávamos tão bestificadas de estarmos passando por aquela situação que acabamos não conseguindo reagir à altura, nem fazer nenhum escândalo nem nada de bafon, que esse fulaninho tava pedindo!
Só ameaçamos ele com coisas do tipo 'vc pode ser preso, seu escroto', e depois a gente se ligou que precisávamos de uma testemunha caso quiséssemos processar esse filho da puta.
Mas o caso é que queríamos botar a boca no trombone. Já que não temos mais como processar esse nazistinha, pelo menos queríamos armar algum barraco!
Pra começar, já conto a história pra vcs que é pra vcs nunca irem lá, dar dinheiro presse vagabundo (e nem correrem o risco de serem literalmente mandados pra fora de lá!). E contem pros amigos, pra gente fazer um boicote!"

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