Wednesday, March 07, 2007

Tenho um hábito estranho. Na verdade tenho vários mas quero falar de um em particular.
Associações. Isso mesmo. Atribuo um significado para quase tudo e isso é bastante limitante.
Deixando de lado a parte limitante, existem coisas que são inevitáveis.
Flores. Sim, eu gosto muito de dar flores e de recebê-las também. E, querendo ou não, crio toda uma simbologia para isso, além é claro, da simbologia do próprio gesto de dar flores.
O tipo de flor, a data e a cor.
Por exemplo, as rosas vermelhas de minha mãe. Meu pai dava rosas vermelhas para a minha toda quinta-feira. Invariavelmente.
Desde que ele se foi já dei flores para ela mas nunca rosas vermelhas. Nem sei se ela prefere as rosas vermelhas mas para mim aquilo é muito próprio do meu pai e prefiro as flores claras.
Falando nele, sempre achei meu pai um homem de orquídeas e essas eram as flores dedicadas à ele. Sempre em datas comemorativas.
Amores e amigos. Esses recebem flores diversas em datas importantes e em datas de nenhuma importância.
Um amor recente merecia as gérberas e os girassóis.
Um amor mais antigo merecia lírios e copos de leite. Minha flor favorita disputando pau a pau com a tulipa minimalista.

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