NOTAS DE UMA MENTE COM LEMBRANÇAS - Os passeios de moto
Recebí uma mensagem no Gmail e automáticamente me lembrei da música. Daí foi um passo para me lembrar da pessoa e das cenas.
Um certo tipo ariano e provocador costumava me levar na garupa da moto, cantanto bem alto "Alice não me escreva aquela carta de amor". O riso corria solto e feliz.
A cena da moto se repetiu nem sei quantas vezes. Na época, nada de capacetes com a justificativa de que a cidade era litorânea e de que a proteção esquentava muito.
A moto era grande e por prática familiar eu adorava a sensação de liberdade do veículo. Vindo da praia, do restaurante, de alguma passeio. Indo para ilha, pro Guarujá ou para a casa de Jhuqueí.
Sempre as provocações e as gargalhadas.
Algum tempo depois, um acidente quase fatal acabou com a desculpa do capacete e com a liberdade da moto. Foi pretexto para um belo revival em Jhuqueí e para os versos "depois de você, os outros foram os outros e só".
Fomos embalados à Kid Abelha. Faz sentido.
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