Wednesday, May 16, 2007

Parei por aqui porque precisava.
Já passa das duas da manhã. Subí no elevador com uma rosa que me foi presenteada numa mão e uma garrafa com um quarto de saquê na outra. Parece deprimente mas não é!
Estou chorando. Parece deprimente mas não é. Juro!
O choro é de felicidade. De vida transbordando por todos os meus poros.
Tudo bem, foram 5 garrafas de saquê em um grupo de 7 pessoas. Só que não é isso.
Cantei tanto, sorrí muito. Realizei.
Cada dia que passa eu tomo mais consciência de mim. Tenho uma doença que afetou a vida de meu pai, de minha avó e de minha bisavó. E não tenho mais vergonha ou resignação diante dela. Não sou maldita por isso! Posso reagir, mesmo que seja com remédios. E não tenho precisado deles. Precisando, tomarei sem problemas!
A energia para vencer e para viver está em mim. Eu posso sentí-la. Quero sentí-la!
Pode ser o efeito de muito saquê. Pode ser o resultado de tanta cantoria desafinada. Pode ser a beleza ao meu redor. O fato é que estou amando a vida e querendo que todos sintam o mesmo e possam ser plenamente felizes. Todos.

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