Friday, April 25, 2003

Sexta-feira ensolarada. Reunião logo as 08h30 com uma pessoa muuuito agradável (isso é ironia da minha parte). Afonso Pena e Cumbica fechados em função da neblina, mas tudo bem porque eu não moro em Curitiba e nem vou viajar prá lugar nenhum. Resolvo parar num posto do meu banco para pegar dinheiro. Aperta o botão e a porta não abre. Aperta de novo. De novo. Saco. De repente, não mais que de repente, um homem abre a porta do banco pelo lado interno. Camisa de mangas curtas com xadrez pequeno. Calça jeans. Não reparei no sapato porque na hora que eu ia olhar o sapato, reparei em algo na cintura. Uma arma. Era uma arma mesmo!! E ele estava levando a mão até ela e retirando-a da cintura. Não entendí o que ele disse no começo. A mão continuava na arma e eu já me dava por vencida, ou melhor, roubada. Então eu entendí ele me perguntando se eu queria retirar dinheiro. Pensei em responder que estava procurando uma padaria, mas com o cartão magnético na mão não ia pegar bem. Ele notou meu impasse diante da porta já aberta e me disse que era segurança do banco. Continuei parada e ele resolveu guardar a arma e me mostrar o crachá. Ainda não estava convencida, mas não podia sair correndo. Decidí aceitar meu destino e entrei resignadamente no banco. Ele foi embora e peguei meu dinheiro.
Voltei prá sexta-feira ensolarada. Que bom que tenho reunião as 08h30. Alguns vôos de Cumbica estão sendo desviados para Viracopos, mas eu continuo não tendo que viajar.

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