Saturday, November 26, 2011

Parece que perdi a mão, o jeito. Saio, abro os olhos, mas não consigo capturar os detalhes que antes me enchiam a imaginação. Passo por flores, plantas, meninas, meninos, velhos, crianças, cachorros e nada daquela beleza em palavras nascida nos acontecimentos que ninguém vê. Eu não vejo poesia e nem prosa quando ando na rua.
Só os ouvidos tem tocado minha alma. Bendito sejam eles.

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