Pirulito chiclete na boca, lindos lírios na mesa, dia de trabalho quase no fim e santa ceia no cafofo. So faltava I got it.
Raquel, boa viagem.
Toro, Casal 20 e Falecida, nos vemos mais tarde.
Oraculo, hummmmmmmmmmmmmmmmmm. Adorei!
Tuesday, September 02, 2003
Monday, September 01, 2003
Friday, August 29, 2003
Thursday, August 28, 2003
Wednesday, August 27, 2003
Hoje eu comeco uma campanha ferrenha contra o mau funcionamento de certas centrais de atendimento. Como a brincadeira tem sido, pelo menos nos ultimos dias, com as seguradoras, estas serao as primeiras. Por favor, tenham atencao com seus seguros de vida e evitem: Sul América Seguros, Nationwide Maritima Seguros e Itau Seguros que administra o portfolio da Credicard.
Estou pensando em criar um blog para falar do assunto e suas sugestoes sobre formas de protesto serao bem-vindas.
Estou pensando em criar um blog para falar do assunto e suas sugestoes sobre formas de protesto serao bem-vindas.
Bom Dia....Vietnan!!!!São 07h44 e já estou trabalhando.............nestas horas eu penso que deveria ter feito Faculdade de Jardinagem!
é mas ai.........lembro dos joguinhos contra a Economia.................e agradeço pelos bons anos que passei no Mack! Até que eu as vezes jogava direito...........lembro quando estavamos "voando baixo".........era só olhar uma para a outra que a jogava fluia...........é verdade que mais com a Sa...........que entendi fácilmente...qual era a jogada da vez.
é mas ai.........lembro dos joguinhos contra a Economia.................e agradeço pelos bons anos que passei no Mack! Até que eu as vezes jogava direito...........lembro quando estavamos "voando baixo".........era só olhar uma para a outra que a jogava fluia...........é verdade que mais com a Sa...........que entendi fácilmente...qual era a jogada da vez.
Tuesday, August 26, 2003
Continua sendo muito interessante ler este blog. Na verdade, apos o "fim" da guerra, creio que ele ficou ainda mais intrigante para mim.
http://www.dear_raed.blogspot.com/
http://www.dear_raed.blogspot.com/
Estava lendo uma revista e tinha uma dica que achei de certo modo interessante. Falava sobre spams e o imenso senso de inconveniencia que esse tipo de comunicacao costuma provocar. Todos os dias, ao abrir seu email, la estao eles. No meu caso, sao em media uns dez por dia e sao apagados sem leitura. Pois bem, a pessoa que escreveu o artigo sugeriu que dessemos um pouco do proprio veneno para os remetentes de spam: responde-los e sobrecarregar suas caixas postais e servidores com mensagens inuteis. Fica aqui a sugestao.
Vamos fazer terapia em grupo. Na verdade eu preciso de idéias e talvez vocês possam me ajudar. Eu ando um pouco descontrolada e preciso dar um basta nisso. Ou nao. O pior é que chego nesta p@#&* de cidade e meu descontrole começa a aumentar. Tudo me tira do sério aqui. Hoje cedo, conversando com uma amiga, eu cheguei perto de manda-la a merda. Isso acontece porque:
a) essa cidade é um monumento aberto a minha estupidez
b) em outras vidas eu morri intoxicada com pao de queijo e isso deixou marcas fortes em meu perispirito
c) eu sofri uma lobotomia e fui mentalmente programada para matar o presidente Kennedy ao ouvir o termo "num dô conta, nao sô" e somente com uma nova lobotomia esse processo podera ser revertido.
a) essa cidade é um monumento aberto a minha estupidez
b) em outras vidas eu morri intoxicada com pao de queijo e isso deixou marcas fortes em meu perispirito
c) eu sofri uma lobotomia e fui mentalmente programada para matar o presidente Kennedy ao ouvir o termo "num dô conta, nao sô" e somente com uma nova lobotomia esse processo podera ser revertido.
Oito horas e um pouco de cansaco. Me levanto e olho pela janela. Flores violeta, bicicletas e vacas pastando. Muitas vacas. Me peguei em uma complexa investigacao mental para descobrir onde estariam os porcos. Melhor voltar ao trabalho ou vou comecar a imaginar como se defuma a carne, qual o tamanho do forno a lenha e no final das contas, esta nem deve ser uma fazenda tao fazenda assim.
O frio chegou a terra do pao de queijo e isso so acontece de dois em dois anos, quando a calota polar se move dois graus para leste e se aproxima do eixo trinta e três um pouco mais. Se vocês puxarem uma reta do eixo trinta e três vocês irao atingir um dos vértices do triângulo mineiro e é exatamente por esse caminho que o frio chega aqui.
Resumindo, o frio nessa cidade é um fenômeno quase t?o raro quanto a aproximaçao de Marte que se dara amanha.
Resumindo, o frio nessa cidade é um fenômeno quase t?o raro quanto a aproximaçao de Marte que se dara amanha.
Monday, August 25, 2003
Hoje eu já enfrentei tráfego na Bandeirantes as seis da manha, perda de vôo em Congonhas, criança chorando dentro do avião e nada disso foi capaz de me alterar o humor. Bastou chegar aqui e enfrentar um Help Desk que não consegue sequer anotar o meu pedido para eu me lembrar que estou num mundo paralelo do atendimento a clientes, onde o que menos importa é atendê-lo.
Friday, August 22, 2003
..dor de garganta....dor de cabeça..dor no corpro..............colosso de sexta-feira!!
Sa, bom dia...sonhei com vc......não lembro muito dos detalhes...eu sei que eles são importantes........mas o que lembro é que estavamos todas.........jogando bola.........estava rolando uma festa tb..........e vc estava chorando......mas não me parecia muito triste.........apenas chateada com alguma coisa passageira.
Sa, bom dia...sonhei com vc......não lembro muito dos detalhes...eu sei que eles são importantes........mas o que lembro é que estavamos todas.........jogando bola.........estava rolando uma festa tb..........e vc estava chorando......mas não me parecia muito triste.........apenas chateada com alguma coisa passageira.
Thursday, August 21, 2003
Onde foram parar os carros tipo sedan desta cidade? Na verdade, hoje na hora do rush eu pude reparar o efeito Brad Pitt. De dez carros sedans, oito eram Corolla, sendo que um dos sedans contados era o taxi em que eu estava e o outro era um Passat. Nada de Civics, Audis, Santanas, Vectras ou sei mais quais.
Dentro dos gloriosos Toyotas Corolla nenhum Brad Pitt. Sete senhores mais pra la do que pra ca e uma senhora. Ninguem com cara de que tira a gravata no meio da reuniao, de que paquera a guarda de transito - ou no nosso caso um marronzinho - e de que vai para casa ficar com a Jennifer "Raquel" Aniston. E viva os profissionais da comunicacao.
Dentro dos gloriosos Toyotas Corolla nenhum Brad Pitt. Sete senhores mais pra la do que pra ca e uma senhora. Ninguem com cara de que tira a gravata no meio da reuniao, de que paquera a guarda de transito - ou no nosso caso um marronzinho - e de que vai para casa ficar com a Jennifer "Raquel" Aniston. E viva os profissionais da comunicacao.
Wednesday, August 20, 2003
...são 18h57 e eu ainda estou trabalhando.....o dia foi corrido........muito trabalho e pouca concentração. Hoje cheguei a conclusão que o necessário é voltar para "aquela esquina"......Calma...não vou fazer ponto e tirar uma grana extra........"aquela esquina".......é força de expressão para dizer que o melhor é ...cair novamente na balada........e ficar Sussa.
Tuesday, August 12, 2003
Thursday, August 07, 2003
O menino devia ter um ano e poucos meses e media no maximo uns oitenta centimetros. A mulher aparentava uns trinta anos, deveria ter algo em torno de um metro e setenta e cinco centimetros e devia pesar uns cem quilos.
Ele mal se equilibrava nas proprias pernas. Ela também, mas por diferentes razoes. Ela caminhava na frente. Ele empacou. Permaneceu parado. Ela voltou-se para tras e pediu calmamente: "vem Silvio". Nenhum movimento. Ela gritava no meio da rua e ele a olhava com um olhar sonso. Isso durou uns dois minutos, ate que ela virou as costas para a crianca e seguiu o seu caminho sem olhar para tras. Silvio resolveu se mover e ate correu, mas ja nao a alcancava. Ela nao olhou para tras.
Ele mal se equilibrava nas proprias pernas. Ela também, mas por diferentes razoes. Ela caminhava na frente. Ele empacou. Permaneceu parado. Ela voltou-se para tras e pediu calmamente: "vem Silvio". Nenhum movimento. Ela gritava no meio da rua e ele a olhava com um olhar sonso. Isso durou uns dois minutos, ate que ela virou as costas para a crianca e seguiu o seu caminho sem olhar para tras. Silvio resolveu se mover e ate correu, mas ja nao a alcancava. Ela nao olhou para tras.
Tuesday, August 05, 2003
Com tanta propaganda nas ruas, acabei me dando conta que no proximo domingo sera dia dos pais.
Sei la por qual motivo eu tentei me recordar dos presentes que ja dei ao meu pai:
Gravata de papel cartao com um pente no meio e lencos
Porta-canetas feito com palitos de sorvete mais cuecas
Moldura de porta-retratos feita com papel reciclado mais uma camiseta Hering
Lencos
Cuecas
Short de jogador de tênis (isso e tao antigo que nem sei como me lembrei deste)
Mais lencos
Mais cuecas
Guarda-chuva preto
Camiseta Hering
Jaqueta
Calca
Camisa
Mais camisa (sempre com bolso na frente e mangas longas)
Camisa listrada branca e azul
Colete
Terno
Maquina de escrever
Cd de opera
Serra eletrica
Nao devo ter dado presentes em todos os vinte e oito dias dos pais e devo ate ter misturado presente de aniversario com dia dos pais, mas as conclusoes sao simples.
1) Como eu dei lencos e cuecas!!
2) Nunca dei um sapato, porque assim como eu, ele também tinha dificuldades para encontrar um par que lhe ficasse confortavel.
3) Acabei nao comprando nenhum livro do Baudelaire. Talvez por nao conhecer seu estilo, sempre troquei o livro por outras coisas. Sendo assim, vou comprar qualquer um e vou comecar a le-lo no domingo.
Sei la por qual motivo eu tentei me recordar dos presentes que ja dei ao meu pai:
Gravata de papel cartao com um pente no meio e lencos
Porta-canetas feito com palitos de sorvete mais cuecas
Moldura de porta-retratos feita com papel reciclado mais uma camiseta Hering
Lencos
Cuecas
Short de jogador de tênis (isso e tao antigo que nem sei como me lembrei deste)
Mais lencos
Mais cuecas
Guarda-chuva preto
Camiseta Hering
Jaqueta
Calca
Camisa
Mais camisa (sempre com bolso na frente e mangas longas)
Camisa listrada branca e azul
Colete
Terno
Maquina de escrever
Cd de opera
Serra eletrica
Nao devo ter dado presentes em todos os vinte e oito dias dos pais e devo ate ter misturado presente de aniversario com dia dos pais, mas as conclusoes sao simples.
1) Como eu dei lencos e cuecas!!
2) Nunca dei um sapato, porque assim como eu, ele também tinha dificuldades para encontrar um par que lhe ficasse confortavel.
3) Acabei nao comprando nenhum livro do Baudelaire. Talvez por nao conhecer seu estilo, sempre troquei o livro por outras coisas. Sendo assim, vou comprar qualquer um e vou comecar a le-lo no domingo.
Monday, August 04, 2003
Friday, July 18, 2003
Thursday, July 17, 2003
Wednesday, July 16, 2003
Assassino do indio Pataxo agora eh funcionario federal!
Bruno, o rapaz que matou o indio Galdino queimado foi libertado, "passou" no concurso publico e agora ganha R$ 6.600,00 por mes.
"Nomeado com louvor", este foi o titulo da reportagem do Correio Brasiliense do dia 22/12/02, a respeito da seguinte situaç?o:
O filho do presidente do TJDF, Bruno (aquele marginalzinho que pos fogo no indio pataxo), fez concurso publico para o cargo de segurança (12 vagas disponiveis; salario de R$1.300,00; nivel exigido segundo grau) e ficou em 65 lugar. Depois do resultado do concurso, o numero de vagas aumentou para 70!
Apos 12 dias no cargo, ele foi promovido a dentista do TJDF para ganhar R$ 6.600,00. O presidente do TJDF, o pai, juiz (?!) Edmundo Minervino, ainda teve a cara-de-pau de afirmar na entrevista: "Nao houve ato ilegal nenhum".
Depois dessa vergonha toda, nos, cidadaos brasileiros, perguntamos:
1) Se Bruno eh tao bom assim, por que nao fez concurso para o cargo de dentista?
2) Por que aumentar o numero de vagas exatamente para 70 ?
3) Como estao se sentindo as outras pessoas que foram melhores colocadas que Bruno no concurso? Sera que, algum dia na vida, estas pessoas vao ganhar R$ 6.600,00? E os outros profissionais que ja estao trabalhando ha mais tempo no TJDF?
4) O que se pode esperar de um pais que tem na sua justiça um juiz federal com esse comportamento?
Bruno, o rapaz que matou o indio Galdino queimado foi libertado, "passou" no concurso publico e agora ganha R$ 6.600,00 por mes.
"Nomeado com louvor", este foi o titulo da reportagem do Correio Brasiliense do dia 22/12/02, a respeito da seguinte situaç?o:
O filho do presidente do TJDF, Bruno (aquele marginalzinho que pos fogo no indio pataxo), fez concurso publico para o cargo de segurança (12 vagas disponiveis; salario de R$1.300,00; nivel exigido segundo grau) e ficou em 65 lugar. Depois do resultado do concurso, o numero de vagas aumentou para 70!
Apos 12 dias no cargo, ele foi promovido a dentista do TJDF para ganhar R$ 6.600,00. O presidente do TJDF, o pai, juiz (?!) Edmundo Minervino, ainda teve a cara-de-pau de afirmar na entrevista: "Nao houve ato ilegal nenhum".
Depois dessa vergonha toda, nos, cidadaos brasileiros, perguntamos:
1) Se Bruno eh tao bom assim, por que nao fez concurso para o cargo de dentista?
2) Por que aumentar o numero de vagas exatamente para 70 ?
3) Como estao se sentindo as outras pessoas que foram melhores colocadas que Bruno no concurso? Sera que, algum dia na vida, estas pessoas vao ganhar R$ 6.600,00? E os outros profissionais que ja estao trabalhando ha mais tempo no TJDF?
4) O que se pode esperar de um pais que tem na sua justiça um juiz federal com esse comportamento?
Ao ver as cores do dia de hoje pensei: acho que meu sentido mais precioso eh a visao. Depois me peguei em um profundo debate mental: o paladar me faria muita falta, pois adoro sentir o sabor das coisas e de certas coisas em especial; a musica acalma minhas horas e sem audicao eu perderia tanta beleza; ah o tato... sentir uma superficie quentinha com as maos ou levemente fria com a barriga...o tato eh fundamental; achei que o olfato era o menos importante, mas eh do cheiro que tiro tantas lembrancas. Certos aromas me lembram minha vo e minha infancia, outros me lembram dias especiais, outros me lembram pessoas especiais. No fim ninguem venceu a minha batalha dos sentidos e acabei fazendo uma prece rapida para agradecer a saude perfeita.
Tuesday, July 15, 2003
Monday, July 14, 2003
Thursday, July 10, 2003
Tuesday, July 08, 2003
Banho tomado.
Dentes escovados. Listerine.
Pomada de uso dermatologico.
Hidratante que a medica recomendou.
Curativo trocado.
Roupas.
Copo de agua.
Passada de olhos pela primeira pagina do jornal.
Recados da secretaria eletronica.
Lotus Notes revisto.
Lista de afazeres pronta.
Dois paes franceses. Chocolate frio sem acucar.
Por que eu continuo com essa sensacao de que esta faltando alguma coisa?
Dentes escovados. Listerine.
Pomada de uso dermatologico.
Hidratante que a medica recomendou.
Curativo trocado.
Roupas.
Copo de agua.
Passada de olhos pela primeira pagina do jornal.
Recados da secretaria eletronica.
Lotus Notes revisto.
Lista de afazeres pronta.
Dois paes franceses. Chocolate frio sem acucar.
Por que eu continuo com essa sensacao de que esta faltando alguma coisa?
Monday, July 07, 2003
Friday, July 04, 2003
Do que sera que eu vou morrer? Nada de pessimismo no questionamento. Acabou de me ocorrer que a forma de morrer as vezes reflete o jeito que se viveu.
Meu pai, por exemplo. Fuma desde os cinco anos de idade. Nao e um grande espanto que tenha problemas pulmonares.
A Naka. Penso e sem nenhuma dificuldade consigo imaginá-la com cento e dois anos de idade. Ainda calma e risonha. Parece que vai morrer de morte. De tempo.
Talvez eu morra em decorrencia de problemas cardiacos. Hipertensao. Resultado dos meus pequenos excessos: sal e tensoes.
Meu pai, por exemplo. Fuma desde os cinco anos de idade. Nao e um grande espanto que tenha problemas pulmonares.
A Naka. Penso e sem nenhuma dificuldade consigo imaginá-la com cento e dois anos de idade. Ainda calma e risonha. Parece que vai morrer de morte. De tempo.
Talvez eu morra em decorrencia de problemas cardiacos. Hipertensao. Resultado dos meus pequenos excessos: sal e tensoes.
Eu tenho uma garrafinha de agua mineral na minha mesa. Do tipo adventure da marca Crystal. Serve para evitar as vinte idas e vindas ao bebedouro. Fico em quatro idas e vindas e assim tomo a minha cota de agua diaria.
Correrias da vida. Nao tenho tomado minha cota diaria de agua. As violetas tambem nao.
Agora descobri uma cultura de algas na minha garrafinha. Algas.
Correrias da vida. Nao tenho tomado minha cota diaria de agua. As violetas tambem nao.
Agora descobri uma cultura de algas na minha garrafinha. Algas.
EM PRIMEIRO LUGAR
O parabéns não está atrasado, porque ontem eu o dei, mas o registro no blog está. Minha grande amiga Toro completou anos e isso merece registros e comemorações.
Não vou escrever sobre sua personalidade doce, nem sobre seu companheirismo, porque os leitores habituais deste blog já conhecem suas virtudes e são fãs de seu temperamento. Na verdade só escrevo para registrar uma declaração de profunda admiração e respeito por ela.
Toro,
O melhor da festa está por vir.
O parabéns não está atrasado, porque ontem eu o dei, mas o registro no blog está. Minha grande amiga Toro completou anos e isso merece registros e comemorações.
Não vou escrever sobre sua personalidade doce, nem sobre seu companheirismo, porque os leitores habituais deste blog já conhecem suas virtudes e são fãs de seu temperamento. Na verdade só escrevo para registrar uma declaração de profunda admiração e respeito por ela.
Toro,
O melhor da festa está por vir.
Wednesday, July 02, 2003
Monday, June 30, 2003
Adoro a sensação de acordar com esse frio e ficar enrolando na cama. O quentinho da cama e o cheirinho bom do travesseiro. Difícil é criar coragem para abandonar o ninho e tomar banho. Depois que se entra no chuveiro também é uma delícia. Água quentinha e aquele vapor. Problema é sair do box e enfrentar a toalha e o ventinho frio.
Friday, June 27, 2003
A Inglaterra é um país pequeno, e nem sempre houve espaço para enterrar todos os mortos. Então, os caixões eram abertos, os ossos tirados e encaminhados ao ossuário, e o túmulo era utilizado para outro infeliz. Às vezes, ao abrir os caixões, percebiam que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo. Assim, surgiu a idéia de, ao fechar os caixões, amarrar uma tira no pulso do defunto, tira essa que passava por um buraco no caixão e ficava amarrada num sino. Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento do braço faria o sino tocar. Assim, ele seria "saved by the bell", ou "salvo pelo gongo", como usamos hoje.
Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos feitos de estanho. Certos tipos de alimentos oxidavam o material, o que fazia com que muita gente morresse envenenada. Isso acontecia freqüentemente com os tomates, que, sendo ácidos, foram considerados, durante muito tempo, como venenosos. Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou uísque. Essa combinação, às vezes, deixava o indivíduo "no chão" (numa espécie de narcolepsia induzida pela bebida alcoólica e pelo óxido de estanho). Alguém que passasse pela rua poderia pensar que ele estava morto, portanto recolhia o corpo e se preparava o enterro. O corpo era então colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se o morto acordava ou não. Daí surgiu a vigília do caixão.
Durante a Idade Média , a maioria das pessoas casava-se no mês de junho (início do verão para eles), porque, como só tomavam o primeiro banho do ano em maio, em junho o cheiro ainda estava mais ou menos. Entretanto, como já começavam a exalar alguns "odores", as noivas tinham o costume de carregar buquês de flores junto ao corpo, para disfarçar. Daí haver a tradição do "mês das noivas" em maio e a origem do buquê é explicada.
Wednesday, June 25, 2003
Hoje minha chefe disse que faz muita diferença ter-me em sua equipe. Logo depois, minha amiga de Uberlândia disse que realmente eu faço a diferença, para melhor. Vocês acham que eu vou ganhar algum prêmio ou isso é só uma estratégia para me acalmar antes de me enfiar em mais um projeto insuportável que era de outra pessoa?
Tuesday, June 24, 2003
Na minha infância em Santos eu tinha uma amiga inseparável chamada Mieko. Por algum motivo que eu desconheço, todos nos julgavam irmãs, mesmo sendo ela neta de japoneses. Era minha vizinha na rua que parecia um mundo. Eu morava no oito e ela no sete. Trocávamos de quintal, de varanda, de quarto a todo instante. Um dia seus pais se separam e ela mudou-se com a mãe para Curitiba. Eu já tinha nove anos e me lembro como chorei. Parecia uma tristeza sem fim. Trocávamos pelo menos duas cartas por semana. Com o tempo ela começou a visitar o pai que casara novamente e as férias eram sempre nossas. Morada do Sol, piscina e praia. As despedidas eram cada vez menos dolorosas. Os retornos menos esperados. As cartas rareando.
Também me lembro de minha vó. A única que conhecí. Eu a achava tão bonita e elegante. Muito mais do que a minha mãe. Creio que a primeira imagem que tenho dela é de um banho que eu não queria tomar. Três ou quatro anos. Ela descera a serra porque minha mãe sofrera uma cirurgia e ela achava que precisava cuidar dos dois netos. Lembro-me de minha mãe deitada e de minha vó querendo me dar banho. Por algum motivo parecido com timidez eu me neguei a tomar o banho dado por ela. Empaquei e esperei por meu pai, o salvador de sempre. Fora esse episódio, só me lembro de cumplicidades com minha vó. Lembro-me de sua voz no telefone me perguntando quanto faltava para eu ir passar uns dias com ela. Lembro-me das chegadas em sua casa. Lembro-me das espigas de milho que ela mandava comprar especialmente para mim. Lembro-me de sua cama onde dormíamos juntas. Sua devoção e preces as seis horas da tarde. Lembro-me principalmente do seu sorriso durante meus dias de férias com ela. Ela adoeceu. Como todos. Uma noite, ao voltar da faculdade, perguntei ansiosa para meu pai sobre o estado dela, que já se encontrava em casa. Ele disse que ela estava bem e pediu que eu dormisse em paz. As quatro da manhã meu pai me acordou e disse que ela tinha se ido. Na verdade, quando perguntei sobre ela, ele já sabia o que havia acontecido, mas achava que eu precisava dormir um pouco. Durante meses eu chorava toda vez que pensava nela. Com o tempo foi cessando e foi restando um orgulho e gratidão por ter convivido com ela até meus vinte e dois anos.
Um dia eu achei que havia encontrado o amor da minha vida. Em outro dia esse amor mudou-se de estado e eu achei que iria morrer. Na verdade morrí várias vezes e por várias horas. Achei que podia mudar o rumo das coisas e me mudei também. Viví nesse atalho por algum tempo e com alguma felicidade. Só que o meu rumo não era aquele e voltei. Derrotada. Abatida. Morta novamente. Memória infeliz que me fazia lembrar de cada cena, cada palavra, cada silêncio. Tudo era ela. Meu salvador foi dia-a-dia me lembrando que um dia aquilo passaria.
Não troco cartas com a Mieko. Ela virou comissária e trabalha numa companhia aérea na Ásia. Ainda tenho as lembranças que são doces.
Minha vó está em um ótimo lugar. Em momentos de confusão peço sua ajuda e sempre me lembro daqueles sorrisos.
O amor da minha vida foi só mais um amor. Lindo. Os setecentos quilômetros continuam entre nós, juntos com alguma mágoa e muito carinho. Os momentos bons começam a ser os que mais vem a mente e o choro cessou definitivamente.
Estou tentando me convencer que, apesar da crueldade, meu pai sempre esteve certo e a vida sempre segue o seu curso. Por maior que seja o amor e a saudade, um dia eles viram algo calmo e a vida coloca outras coisas em seus lugares. E isso não diminui o que sentí por nenhum deles. Foi assim e vai ser assim sempre.
Também me lembro de minha vó. A única que conhecí. Eu a achava tão bonita e elegante. Muito mais do que a minha mãe. Creio que a primeira imagem que tenho dela é de um banho que eu não queria tomar. Três ou quatro anos. Ela descera a serra porque minha mãe sofrera uma cirurgia e ela achava que precisava cuidar dos dois netos. Lembro-me de minha mãe deitada e de minha vó querendo me dar banho. Por algum motivo parecido com timidez eu me neguei a tomar o banho dado por ela. Empaquei e esperei por meu pai, o salvador de sempre. Fora esse episódio, só me lembro de cumplicidades com minha vó. Lembro-me de sua voz no telefone me perguntando quanto faltava para eu ir passar uns dias com ela. Lembro-me das chegadas em sua casa. Lembro-me das espigas de milho que ela mandava comprar especialmente para mim. Lembro-me de sua cama onde dormíamos juntas. Sua devoção e preces as seis horas da tarde. Lembro-me principalmente do seu sorriso durante meus dias de férias com ela. Ela adoeceu. Como todos. Uma noite, ao voltar da faculdade, perguntei ansiosa para meu pai sobre o estado dela, que já se encontrava em casa. Ele disse que ela estava bem e pediu que eu dormisse em paz. As quatro da manhã meu pai me acordou e disse que ela tinha se ido. Na verdade, quando perguntei sobre ela, ele já sabia o que havia acontecido, mas achava que eu precisava dormir um pouco. Durante meses eu chorava toda vez que pensava nela. Com o tempo foi cessando e foi restando um orgulho e gratidão por ter convivido com ela até meus vinte e dois anos.
Um dia eu achei que havia encontrado o amor da minha vida. Em outro dia esse amor mudou-se de estado e eu achei que iria morrer. Na verdade morrí várias vezes e por várias horas. Achei que podia mudar o rumo das coisas e me mudei também. Viví nesse atalho por algum tempo e com alguma felicidade. Só que o meu rumo não era aquele e voltei. Derrotada. Abatida. Morta novamente. Memória infeliz que me fazia lembrar de cada cena, cada palavra, cada silêncio. Tudo era ela. Meu salvador foi dia-a-dia me lembrando que um dia aquilo passaria.
Não troco cartas com a Mieko. Ela virou comissária e trabalha numa companhia aérea na Ásia. Ainda tenho as lembranças que são doces.
Minha vó está em um ótimo lugar. Em momentos de confusão peço sua ajuda e sempre me lembro daqueles sorrisos.
O amor da minha vida foi só mais um amor. Lindo. Os setecentos quilômetros continuam entre nós, juntos com alguma mágoa e muito carinho. Os momentos bons começam a ser os que mais vem a mente e o choro cessou definitivamente.
Estou tentando me convencer que, apesar da crueldade, meu pai sempre esteve certo e a vida sempre segue o seu curso. Por maior que seja o amor e a saudade, um dia eles viram algo calmo e a vida coloca outras coisas em seus lugares. E isso não diminui o que sentí por nenhum deles. Foi assim e vai ser assim sempre.
Nossa!! Parece alguma coisa do McGiver(?). Albieri, batata doce e um telescópio. Deixe-me ver...pegar uma batata doce, cloná-la, comê-las descontroladamente e gerar a maior quantidade possível de gases. Potencializar a pressão natural do gás através do telescópio, invertendo a entalpia (he he he) e lançar um grande míssil de gases que poderia acabar com uma população inteira de uma forma lenta. Blackmail. Chantagear o mundo com as batatas doces e gastar o dinheiro comprando uma ilhota no meio da Polinésia.
Monday, June 23, 2003
Clima pós semana temática. Por favor façam seus resumos dos eventos festivos frequentados na semana passada. Já me adianto em dizer que neste fim-de-semana prolongado eu usei minha fantasia de enfermeira e cuidei de um certo Oráculo congestionado e febril. Sendo assim, só pude visitar o hey hey hey o Hopi Hari é gay e dar uma leve visitada na caminhada arco-íris de ontem.
Wednesday, June 18, 2003
Tuesday, June 17, 2003
Minha memória está associada aos anos de colégio e sempre ligo as coisas como nove anos, quarta série, aparelho odontológico. Toda vez que preciso buscar um conforto emocional me lembro dos meus cinco anos de idade. Sei lá qual a razão disso, mas tenho cenas claras daquela fase. Na verdade eu penso cinco anos, pré-primário, margaridas. Eu roubava uma margarida todo dia da praça que tinha no caminho do colégio e dava para a minha mãe. Também penso cinco anos, pré-primário, pão de cará. Todo final de tarde, na volta da aula, minha mãe parava na padaria e me comprava o pão de cará mais macio e caramelado do mundo. Tenho tantas memórias dos cinco anos que poderia escrever um livro. Eu fui operada nesta idade e me lembro da queijadinha que pedí ao sair do hospital. Meu irmão me empurrou do muro e levei alguns pontos na testa nessa época. Ainda me lembro da cara dele de assustado e do motivo da briga: um chaveiro que meu pai me dera. Me lembro de ir para a praia quase todos os dias pela manhã e de tomar raspadinha de groselha. Me recordo de minha mãe dizendo que eu deveria respeitar o limite de "água na cintura" para entrar no mar e me lembro de passar deste limite todos os dias. Lembro daquela mulher acenando com a mão, me pedindo para sair do mar e me lembro de ignorar aquilo premeditadamente, só para fazê-la entrar na água e brincar um pouco comigo. Me lembro dos cinco como não me lembro dos vinte.
No meio do caminho tinha uma flor e isso não é poesia. Tinha uma árvore com a flor. Lilás. Simples e bonita. Meu olhar se desprendeu da flor e viu o rio Pinheiros. Podre. Água morta. Novo desprendimento e ví uma fila de carros parados. Confusão. Outra vez e ví o céu azul. Claro. Tentei mais uma e ví um bloco de prédios cinzentos. Queria fazer mais uma vez, mas me lembrei que ando sem óculos. Meus olhos arderam. Não enxergo de longe. Com certeza tinha um quadro colorido dentro de um daqueles prédios.
Monday, June 16, 2003
Thursday, June 12, 2003
Falando em chifres e sacanagens (isso parece título de livro de sexóloga de quinta categoria que depois vira prefeita), vamos tentar definir o que é um chifre na opinião de vocês:
a) alguém que você está saindo ficar com uma terceira pessoa (ou quarta, quinta, sexta e mais a torcida do Flamengo)
b) seu ou sua namorado (a) na mesma situação anterior
c) alguém que você está saindo ciscar prá todo canto enquanto vocês estão juntos
d) seu ou sua namorado (a) ciscar prá todo canto
e) prá você beijo na boca não tem nada com chifres e nas suas contas só fazendo barba, cabelo e bigode
f) na sua opinião chifre é uma bobagem que tentam te colocar na cabeça
e) você é do tipo Heloísa* e se masturbar pensando em outro(s) ou outra(s) já é motivo para atirar cinzeiros ou qualquer coisa que esteja a mão na cara do(a) infeliz
* Vide a obra de Manoel Carlos intitulada Mulheres Apaixonadas
a) alguém que você está saindo ficar com uma terceira pessoa (ou quarta, quinta, sexta e mais a torcida do Flamengo)
b) seu ou sua namorado (a) na mesma situação anterior
c) alguém que você está saindo ciscar prá todo canto enquanto vocês estão juntos
d) seu ou sua namorado (a) ciscar prá todo canto
e) prá você beijo na boca não tem nada com chifres e nas suas contas só fazendo barba, cabelo e bigode
f) na sua opinião chifre é uma bobagem que tentam te colocar na cabeça
e) você é do tipo Heloísa* e se masturbar pensando em outro(s) ou outra(s) já é motivo para atirar cinzeiros ou qualquer coisa que esteja a mão na cara do(a) infeliz
* Vide a obra de Manoel Carlos intitulada Mulheres Apaixonadas
Sol, céu azul, trânsito fluindo na marginal e pronto! Barulho de pneus seguido de barulho de batidas. Batidas. Quatro carros engavetados e o táxi onde estava seria o quinto, seguido bem de perto do cara de trás que seria o sexto. Quando me dei conta o táxi estava totalmente na perpendicular com relação a pista e ao carro da frente. O carro de trás idem. Nos cinco segundos que antecederam esta cena, ví a fumaça dos pneus queimando e fui levemente jogada para frente. Me virei rápido, para poder visualizar o carro que nos acertaria por trás. Por sorte e pelos freios, o motorista conseguiu nos evitar. Os motoristas deixaram seus carros e a moça que dirigia o último veículo envolvido no acidente só foi capaz de sentar-se no meio da rua e chorar.
Wednesday, June 11, 2003
Êeeeeee. Putaquepariu. Isso aqui tá parecendo um mercado de peixe. Um que grita. Outro que responde. A infeliz que se entope de perfume de melancia. E eu aqui querendo um pouco de silêncio para fazer meu trabalho honesto. Tá bom, o perfume não tem nada a ver com barulho, mas cheira muito mal e acaba com minha alergia.
Como é estranho acompanhar o movimento dos predadores. O tubarão que ataca a foca, o leão que ataca a zebra, a águia que ataca a cobra, a cobra que ataca tanta gente, mas que fica encantada lá na India. Os predadores tem sempre um detalhe especial em seu design, que facilita o sucesso de seus ataques a determinadas vítimas, mas na maioria das vezes ele conta mesmo é com o fator surpresa. A espreita. A aproximação discreta e pimba! O bote. O interessante é que nem sempre eles acertam. Mesmo com sua habilidades naturais ou com sua estratégia de ataque. De vez em quando o coelho foge da raposa, o leão marinho escapa da orca e o urso se embaralha com o salmão e o deixa escapar pelas mãos.
Momento Discovery.
Momento Discovery.
Tuesday, June 10, 2003
Vindo para o trabalho, me deparei com três pessoas diferentes em lugares também diferentes, mas com uma coisa em comum. As três estavam "limpando o salão" ou no português claro, com o dedo no nariz. Me questionei se hoje seria o Dia Internacional do Dedo do Nariz. Fui ao site do Guia dos Curiosos, mas não achei nenhuma referência a esta data. Como não pude confirmar a data, não posso prestar um serviço de utilidade pública, mas vale um aviso: estejam alertas em quem vocês dão um aperto de mão e cuidado com os esconderijos de caca!!
Depois de novamente assistir a Vida de Brian fiquei me perguntando quantos jovens iguais a Jesus fracassaram na sua carreira de messias. O número deve ser proporcional a quantidade de garotos que não conseguiram ser Ronaldinhos ou as meninas que não conseguiram ser Madonnas. Pensando dessa forma, é até justificável a forma como os astros pop são endeusados. Agora imaginem só se Jesus tivésse vivido na era da multimída, com direito a aparições na MTV e site pessoal na net?
Friday, June 06, 2003
Sapato apertado. Muito apertado! Durante 9 horas de um dia de trabalho. Na primeira hora, o sapato é só uma lembrança. Na terceira hora os dedos latejam. Na hora do almoço você procura um oportunidade para retirar o sapato, nem que seja por um minuto. Na hora de calçá-lo novamente, é como colocar a Etti dentro do shortinho de dança das Sheilas. Depois do almoço, o sapato, os pés, o tornozelo, tudo parece uma coisa só que queima e dói e não te deixa pensar em mais nada. Você então vai para casa com aquela urgência típica de quem está precisando muito fazer xixí. Você entra em casa e descontroladamente tira os sapatos. Pois é. É essa a sensação.
Thursday, June 05, 2003
E hoje é o Dia do Meio Ambiente. Por isso abra suas asas e solte suas feras. Libere suas cobras e lagartos, porque hoje é dia de bicho solto.
Tá bom, tá bom. Alguém há de dizer que o dia é do meio ambiente e não das cobras e lagartos, mas tá valendo do mesmo jeito. O que vale é a intenção e nesse dia especial vale colaborar com a natureza. Pegue aquele cara chato, aquele encosto que não sai da sua vida, aquela falecida ou falecido e passe prá frente. Recicle, porque a natureza agradece.
Tá bom, tá bom. Alguém há de dizer que o dia é do meio ambiente e não das cobras e lagartos, mas tá valendo do mesmo jeito. O que vale é a intenção e nesse dia especial vale colaborar com a natureza. Pegue aquele cara chato, aquele encosto que não sai da sua vida, aquela falecida ou falecido e passe prá frente. Recicle, porque a natureza agradece.
Hoje cedo ao sair de casa. Na porta esperando o táxi. Pára um tiozinho de uns 70 anos com o carro na porta de casa. Eu fiquei olhando prá ele, com a esperança de que algo parecido com educação ou simancol lhe batesse a mente e o levasse a tirar o carro dalí. Nada. Entrei no táxi e o tiozinho me olhou com um sorriso vencedor no rosto. Pedí para o taxista encostar o carro, porque hoje eu estava no embalo de arranjar encrenca logo cedo. Descí e fui até o homem do carro. Olhei para ele e pedí que retirasse o carro dalí porque eu estava entrando para pegar a chave e tirar o carro do meu irmão da garagem. Ele falou para mim: "mas acho que dá para passar". Eu respondí: "é claro que não dá para passar, mas não tem problema porque eu vou bater e o senhor vai pagar". Ele olhou prá mim e disse: "uma menina tão bonitinha e tão mal humorada". Eu retruquei: "tão idoso e ainda não aprendeu a ter educação". Por fim, ele retirou o carro contrariado.
Por que é tão difícil respeitar o direito do próximo e ter um pouquinho de educação?
Por que é tão difícil respeitar o direito do próximo e ter um pouquinho de educação?
Wednesday, June 04, 2003
> QUASE
> > Ainda pior que a convicção do não, a incerteza do talvez é a desilusão de um "quase". É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
> Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
> Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
> Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
> A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
> Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
> Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
> Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
> Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu!!
>
Tuesday, June 03, 2003
Primeira cirurgia de mudança de sexo faz 50 anos e eu pensando na minha tatuagem. No fim-de-semana eu pensei sobre como seria tê-la no meu corpo por volta de 2034. Fiz considerações do tipo ela é pequena, eu não a vejo a todo instante, nem sempre me lembro que tenho uma, etc. Minha última consideração foi que, se estiver muito ridículo, posso passar no laser e ficar com uns quelóides no lugar dela.
Agora pensem na pessoa (ôo palavrinha) que fez a cirurgia. Não tem laser, não tem quelóide, não dá para dizer que é pequena, que não se vê e não dá para reinstalar o original. Eu acho.
Agora pensem na pessoa (ôo palavrinha) que fez a cirurgia. Não tem laser, não tem quelóide, não dá para dizer que é pequena, que não se vê e não dá para reinstalar o original. Eu acho.
Superei a dor, o sermão, o mal-estar e vim trabalhar. Fui na UOL dar uma olhada nas novidades e percebí que realmente eu estou meio mole e afetada por problemas físicos. Fiquei uns 5 minutos entre 3 "manchetes": Ricky Martin declara que quando vai à Índia não usa cuecas. Logo abaixo estava uma outra chamada: primeira cirurgia de mudança de sexo faz 50 anos. Imediatamente abaixo: homem recupera Picasso que perdeu no metrô. Sério, fiquei 5 minutos olhando essas 3 chamadas e pensando se era um trocadilho infame.
Hoje amanhecí com uma dor de garganta filhadaputa. Junto com ela um pouco de dor de ouvido. Aproveitando a promoção do compre 1, leve 2 a preço de 3, veio junto também, um pouco de febre e moleza no corpo. Ainda na cama, pensei: levante-se Sá, lembre-se que você é foda!! Me levantei e descí para tomar um remédio. Minha mãe já começou a resmungar que eu não me alimento direito, não durmo direito, vivo com problema de garganta, com gripe, com tosse, que isso é falta de vitamina e de uma vida regrada, bla bla blá. Na mesma hora percebí que, na verdade, foda é minha mãe. Eu sou no máximo fodinha e olha lá!
Monday, June 02, 2003
Friday, May 30, 2003
Raquel,
Gostei mesmo e coisas belas devem ser compartilhadas.
Motivo da Rosa - Cecília Meirelles
Não te aflijas com a pétala que voa:
também é ser, deixar de ser assim.
Rosas verá, só de cinzas franzida,
mortas, intactas pelo teu jardim.
Eu deixo aroma até nos meus espinhos
ao longe, o vento vai falando de mim.
E por perder-me é que vão me lembrando,
por desfolhar-me é que não tenho fim.
Você conhece These are the days of our lives, do Queen?
Gostei mesmo e coisas belas devem ser compartilhadas.
Motivo da Rosa - Cecília Meirelles
Não te aflijas com a pétala que voa:
também é ser, deixar de ser assim.
Rosas verá, só de cinzas franzida,
mortas, intactas pelo teu jardim.
Eu deixo aroma até nos meus espinhos
ao longe, o vento vai falando de mim.
E por perder-me é que vão me lembrando,
por desfolhar-me é que não tenho fim.
Você conhece These are the days of our lives, do Queen?
Nos últimos dias, com raras exceções, foi sempre a mesma coisa. Eu descendo a São Gualter, passando pela Panamericana e me atolando num mar de carros que não andam nenhum centímetro. Tudo para chegar a ponte da Cidade Universitária e pegar a marginal. Daí eu corto caminho por uma rua, corto por outro, fico imaginando formas de superar aquela fila de carros. Isso de segunda a sexta-feira.
Hoje não seria diferente, mas foi. O motorista era o Manuel, um cara muito gente boa que de vez em quando me levava para a rodoviária na época de Uberlândia. Ele virou e falou: você já tentou ir pela 23 de Maio? Eu olhei meio espantada e disse que não. Essa idéia nunca tinha me passado pela cabeça. Ele me deu bons motivos para fazer um teste qualquer dia desses e eu vou fazer. Acabamos pegando a Pedroso e a ponte da Eusébio.
O engraçado foi que esse fato cotidiano serviu para outra coisa. Me lembrou que eu na verdade não queria chegar na ponte da Cidade Universitária. Eu queria era chegar na porra do Centro Empresarial e existem mais 215 pontes que podem me levar até lá, sem ser a bendita que eu enfrento todo dia.
Hoje não seria diferente, mas foi. O motorista era o Manuel, um cara muito gente boa que de vez em quando me levava para a rodoviária na época de Uberlândia. Ele virou e falou: você já tentou ir pela 23 de Maio? Eu olhei meio espantada e disse que não. Essa idéia nunca tinha me passado pela cabeça. Ele me deu bons motivos para fazer um teste qualquer dia desses e eu vou fazer. Acabamos pegando a Pedroso e a ponte da Eusébio.
O engraçado foi que esse fato cotidiano serviu para outra coisa. Me lembrou que eu na verdade não queria chegar na ponte da Cidade Universitária. Eu queria era chegar na porra do Centro Empresarial e existem mais 215 pontes que podem me levar até lá, sem ser a bendita que eu enfrento todo dia.
Thursday, May 29, 2003
29 de maio de 2003
A partir de hoje posso dizer que eu acredito em duendes. Acredito em sacis, na Cuca, na cegonha. Acredito em whisky escocês do Paraguai e em eletrônicos da Galeria Pajé. Acredito no boto cor de rosa e no Jonas que morou na barriga da baleia. Se meu pai falasse que iria parar de fumar eu acreditaria. Exagero. Isso já é um exagero enorme e eu não acredito.
Estou desde 18 de fevereiro de 2002 trabalhando numa merda de uma projeto que parecia nunca ter fim. Hoje aprovamos toda a parte de testes da fase 3, o que quer dizer que agora só depende do pessoal de TI. Só depende deles? Epa!!??
A partir de hoje posso dizer que eu acredito em duendes. Acredito em sacis, na Cuca, na cegonha. Acredito em whisky escocês do Paraguai e em eletrônicos da Galeria Pajé. Acredito no boto cor de rosa e no Jonas que morou na barriga da baleia. Se meu pai falasse que iria parar de fumar eu acreditaria. Exagero. Isso já é um exagero enorme e eu não acredito.
Estou desde 18 de fevereiro de 2002 trabalhando numa merda de uma projeto que parecia nunca ter fim. Hoje aprovamos toda a parte de testes da fase 3, o que quer dizer que agora só depende do pessoal de TI. Só depende deles? Epa!!??
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